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Saúde

ATENDIMENTO À POPULAÇÃO DE RUA SERÁ ALVO DE AÇÕES UNIFICADAS NA PCR

As secretarias municipais de Saúde e Assistência Social deram um grande passo na atuação conjunta em prol das pessoas em situação de rua na capital pernambucana, nesta quinta-feira (29). Ao longo do dia, aproximadamente 100 representantes das duas pastas estiveram presentes no Recife Praia Hotel, em Boa Viagem, onde a Prefeitura do Recife promoveu o 1º Seminário Saúde e População de Rua. Uma das principais propostas do evento foi justamente o fortalecimento do contato e a discussão de possíveis parceiras voltadas para esse público.

“Com a realização do encontro, esperamos traçar novas fórmulas que nos pautem e colaborem para que a população em situação de rua seja bem-cuidada e tenha acesso aos serviços oferecidos pela rede municipal. É imprescindível considerar que a condição de baixa renda torna esse público ainda mais vulnerável e exige que os debates ocorram entre vários setores governamentais e mesmo a sociedade civil”, pontuou a secretária de Saúde do Recife, Tereza Campos.

O seminário também contou com a participação do secretário de Assistência Social do Recife, José Bertotti, e de Solange Estela Martins, representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que apresentou a política federal sobre o assunto. Diretora de Proteção Social do Iasc - Instituto de Assistência Social e Cidadania, Bernadeth Gondim, detalhou o perfil e a demanda à saúde da população de rua recifense. Fechando o evento, foram realizadas oficinas temáticas entre o Instituto e os coordenadores municipais na área de saúde: Acioli Neto (DST/Aids), Daniele Rodrigues (SAMU), Júlia Vilela (Tuberculose), Maria Hygina Duarte (Saúde Mental), Melissa Cavalcanti (Programa Mais Vida / Álcool, Fumo e Outras Drogas) e Milde Cavalcante (Hanseníase).

Organizador do seminário, Acioli Neto ficou satisfeito com o desenrolar da iniciativa. “Enfatizamos não apenas as questões ligadas às doenças sexualmente transmissíveis e o vírus HIV, mas também as estratégias na área de hanseníase, tuberculose, saúde mental e uso de álcool e outras drogas, além do SAMU e do Iasc. O esclarecimento do papel de cada um viabilizará a definição de ações, o atendimento das demandas e o desenvolvimento de um trabalho permanente e de prazo indefinido junto aos moradores de rua”, ressaltou.

Censo – Pesquisa realizada pelo Iasc em 2005 contabilizou 1.205 pessoas vivendo exclusivamente nas ruas do Recife. Desse total, 812 eram do sexo masculino e, em sua maioria, tinham entre 22 e 35 anos (325 indivíduos). Nesse universo, 827 entrevistados estudaram até o Ensino Fundamental, mas três chegaram a concluir um curso de nível superior. O levantamento indicou que desemprego, problemas familiares e consumo de drogas apareceram como as principais justificativas da migração para as ruas. No que se refere aos agravos, 189 declararam-se usuários de álcool e outros entorpecentes, 48 sofriam de transtorno mental, 11 tinham tuberculose, 10 eram soropositivos para o vírus da Aids e três estavam infectados pelo bacilo de Hansen.

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