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Cultura

OFICINAS E WORKSHOPS MOVIMENTAM SPA DAS ARTES

O Museu de Arte Contemporânea Aloísio Magalhães (Mamam) do Pátio de São Pedro, bairro de São José, foi o ponto convergente de uma oficina e um workshop dentro da programação do primeiro dia do SPA das Artes 2008. A oficina “Texto Visual Imagem Verbal”, ministrado por Sílvia Amélia abordou a relação do texto e da imagem como intervenções nas artes visuais. Já o workshop “Gestão Cultural: Indústrias Culturais e Novas Tecnologias”, que teve à frente três palestrantes: o paulistano Ricardo Ribemboin e os espanhóis Oscar Ciurno e Pepe Dardanya, discutiu as novidades tecnológicas nas indústrias culturais.

Na opinião de Sílvia Amélia, que é bolsista do edital do Centro de Formação em Artes Visuais, as oficinas prática e teórica vão proporcionar aos participantes o contato com uma realidade bastante instigante. “As imagens ideogramáticas trazem conexões fortes, que têm por finalidade pequenas intervenções urbanas”, explicou.

A estudante universitária Yaçanã Neponucena, 23 anos, ficou empolgada com esta oficina. “Deveria haver mais incentivo como este que o SPA proporciona. Com isso a gente obtém mais informações amplas”, elogiou. Pela primeira vez no SPA das Artes, o artista plástico Rezende Neto, 50 anos, destacou o evento pelo reencontro com os colegas e a reciclagem profissional. “Acho que seja isso que o SPA nos proporciona, abrindo caminhos geográficos”, filosofou.

De acordo com Ricardo Ribemboin, as indústrias culturais e as novas tecnologias culturais estão inseridas num contexto bastante complexo. “A idéia é fomentar na mente das pessoas uma perspectiva de como sair do lugar comum, mas sem perder a cerne do foco em discussão”, disse. Para não perder o rumo deste contexto, o estudante universitário Otávio Siqueira, 24 anos, revelou estar em sintonia com o que se pretende abordar neste workshop. “Temos que sempre estarmos apto a trabalhar pelas ampliações, sejam elas visuais ou tecnológicas”, defendeu.

Paralelo a estas atividades, uma oficina de origami abordou as intervenções urbanas sob a ótica da dobradura do papel, ou seja, sobre o conceito do que é esta técnica oriental – mais precisamente japonesa. “Na atualidade é isso, mas no passado era apenas a dobradura do papel. O orgami é um veículo para se chegar às intervenções urbanas. O ideal é eliminar as barreiras”, observou o arte-educador do Mamam José Rafael, que também ministrou a oficina.

Para a jornalista Christiana Daisy, 36 anos, fazer parte desta atividade lhe fornece um suporte importante para incursionar no mundo das artes. “Eu estou há dois anos mergulhada no mundo das artes plásticas e o origami me atrai muito pelos limites e perspectivas. É interessante em participar de uma intervenção urbana como esta”, contou.

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