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Saúde

PREFEITURA DO RECIFE FINALIZA MAIS UMA ETAPA DE ALERTA CONTRA A DENGUE

Mais de 600 mil residências passaram por vistoria feita por técnicos do Programa de Saúde Ambiental, da Secretaria de Saúde do Recife, durante um alerta para o combate à dengue na capital pernambucana. Para esta etapa de combate à doença, que foi encerrada nesta quarta-feira (13), a Prefeitura do Recife contou com a ajuda de 260 militares, entre Exército, Marinha e Aeronáutica. A mobilização teve início no último dia 22, quando foram mapeadas as áreas de atuação das equipes, nos 94 bairros da Cidade.

Um dos locais que as equipes visitaram foi o bairro de Beberibe, zona Norte da Cidade. Lá, os agentes de saúde, acompanhados de militares do Exército, foram às residências para orientar os moradores a identificarem, dentro de casa, os focos da larva do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Uma das casas foi a de Dinalva Silva, de 52 anos, que mora com mais cinco pessoas. Ela aprovou a ação da PCR. “É importante, já que é preciso tomar muito cuidado para não ser uma vítima do mosquito. Nós sempre damos uma olhada nos recipientes que acumulam água, para evitar que a larva cresça. Já encontrei focos da larva na minha casa e já peguei a doença. Agora é preciso ter cuidado redobrado”, reforçou a dona de casa.

A supervisora de saúde ambiental do Distrito Sanitário II, Rute Dutra, ressalta os cuidados que os moradores precisam ter para evitar a doença. “É preciso ter muito cuidado para evitar essas situações que nós encontramos: caixas d’água abertas, garrafas pet que ficam espalhadas pelos quintais, que devem ficar sempre com a abertura para baixo; as calhas do telhado que precisam ser observadas e limpas. É necessário tomar cuidado sempre, principalmente no período de inverno, que é quando a incidência da doença é maior”, alerta Rute Dutra.

Segundo o supervisor operacional de Saúde Ambiental do Distrito Sanitário II, Roberto Braga, a ação de combate à dengue foi considerada positiva. “Com o trabalho do Exército nós conseguimos atingir um número maior de residências em menor espaço de tempo. Normalmente, levamos 45 dias para fazer esse ciclo e esse tempo foi reduzido graças a essa ajuda. Nós conseguimos atingir quase todos os imóveis que foram mapeados para esta ação”, avaliou Roberto Braga.

 

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