A Exploração Sexual sofrida por muitas crianças e adolescentes será o foco deste ano da Campanha do 18 de Maio, que marca o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A Campanha é parte da Agenda Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual e conta com o apoio da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã.

Na segunda-feira, (18), haverá uma Caminhada Pelo Fim da Violência Sexual, com concentração, a partir das 15h, no Parque 13 de maio. O percurso será finalizado no Pátio de São Pedro. Durante a caminhada, serão distribuídos panfletos informativos, chamando a atenção da população para o problema da violência sexual contra crianças e adolescentes.

Em Pernambuco, a Campanha é promovida em parceria com a Rede de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PE) e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado. Além da Prefeitura do Recife, também são apoiadores da Campanha o Ministério Público de Pernambuco, Visão Mundial, Rede Tecendo Parcerias, Instituto WCF, SESI, Sest/Senat e, além das diversas organizações governamentais e não-governamentais que integram a Rede de Combate.

O tema deste ano é “Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes” e pretende chamar a atenção para o grande número de crianças e adolescentes que estão sendo exploradas diariamente. Foram produzidas diversas peças para a campanha, incluindo cartazes, faixas, panfletos, adesivos de carro, Adesivos para caderno, camisa, bonés, out bus, banners e imã de geladeira. A arte da campanha traz a frase “Negociar sexo com crianças e adolescentes é crime. Denuncie”, além de reforçar o Disque 100, para denunciar os casos de violência contra crianças e adolescentes.

Entre os objetivos da campanha estão promover a influência na quebra da visão da sociedade de quem está sendo explorado sexualmente; dar visibilidade à Exploração Sexual como violência e crime; tirar a idéia do explorador como sendo sempre um pedófilo; chamar a atenção de que o “cliente-explorador” ou qualquer pessoa que negocia (compra, vende, agencia, transporta etc.) com crianças e adolescentes para fins sexuais está cometendo um crime e precisa ser denunciado; convocar os órgãos competentes para ampliarem as ações de repressão e responsabilização nos crimes de exploração.

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