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Saúde

VIGILÂNCIA SANITÁRIA CHAMA ATENÇÃO PARA A VENDA DE CARNE VERMELHA

Uma das principais fontes de ferro na alimentação, a carne vermelha, merece atenção redobrada na hora de ser comprada. O alerta é da Vigilância Sanitária do Recife, que fiscaliza permanentemente os locais de venda do item, como mercados públicos, açougues e supermercados. Toxiinfecções alimentares e zoonoses, como teníase e cisticercose, estão entre os problemas que podem ser transmitidos pela ingestão do produto inadequado.

“A carne clandestina não passa por nenhum processo de controle no abate, o que aumenta as chances de ela ser imprópria para o consumo humano e, conseqüentemente, provocar doenças. Muitas enfermidades surgem em decorrência das condições de higiene do local e do manipulador, mas a procedência, temperatura e formas de armazenamento da mercadoria e exposição também interferem no resultado. Para evitar problemas, aconselhamos os consumidores a comprar apenas em locais de confiança, que respeitem as boas práticas de manipulação”, apontou o gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Luiz Paulo Brandão.

O freguês tem de reparar ainda se o item não apresenta coloração esverdeada ou pontos escuros que indiquem sinal de deterioração. A cor natural é vermelho-clara. Caso a opção seja pela versão moída, o procedimento deve ser realizado na frente do cliente, de forma a evitar a mistura do produto de primeira com o de segunda, entre outras práticas prejudiciais ao bolso e mesmo à saúde. Se a carne for de porco, não deve ser levada se possuir pequenas bolinhas brancas. Conhecidas como canjicas, denunciam a presença de parasitas.

O cuidado na aquisição também se estende à maneira como a mercadoria deve ser embalada e levada. “Ela deve ser acondicionada em embalagem apropriada, transparente, nunca em jornais, que não são estéreis e podem contaminar o produto. Sacolas coloridas servem apenas para o deslocamento do estabelecimento até o destino e não para guardar a carne. Isso vale também para a bandeja de isopor, que deve ser removida antes de o produto ser colocado na geladeira ou freezer”, acrescentou a gerente de Controle de Alimentos e Produtos da Vigilância Sanitária do Recife, Maísa Teixeira.

Ela ainda também chama a atenção para a obrigatoriedade da presença do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nas peças vendidas inteiras. Se a carne for fatiada, é preciso especificar qual a parte do animal e a data de validade. Quem tiver dúvidas ou reclamações sobre o comércio de carne deve entrar em contato com a Ouvidoria Municipal de Saúde, no telefone 0800.281.1520. O serviço funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h e a ligação é gratuita.


FIQUE ATENTO!

Cuidados básicos que se deve ter com a carne:
- Procure adquirir a mercadoria em local de sua confiança;
- Desconfie de carnes em promoção. Nunca compre pensando apenas no preço baixo;
- Observe bem o estado da peça. Geralmente, a carne apresenta a cor avermelhada viva e é consistente ao aperto;
- Compre o produto sob refrigeração entre 6°C e 10°C. Nunca adquira carnes expostas à temperatura ambiente, pois o risco de deterioração é grande;
- A carne comprada em peça (como traseira ou a dianteira) tem de apresentar o carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Se a venda for fracionada, ela tem que apresentar uma etiqueta indicando o prazo de validade e a parte específica (maminha, picanha, alcatra etc.);
- Não embrulhe a carne em jornal, pois este tipo de papel não é estéril, podendo provocar contaminação. O ideal é enrolar o produto em papel manteiga e acondicioná-lo em sacos transparentes;
- Cuidado com a carne de cavalo, vendida irregularmente em alguns estabelecimentos. Em comparação com a mercadoria de origem bovina, o tipo é geralmente mais rosado, possui fibras mais longas e espaçadas, costelas mais largas e gordura de cor amarela;
- Não compre carne com ambulantes.

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