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Emlurb

ESCULTURAS DO CIRCUITO DA POESIA SERÃO RESTAURADAS
18:57 Terça-feira, 28 de Julho de 2009

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) realizará, pela terceira vez este ano, reparos nas esculturas que compõem o projeto Circuito da Poesia. Passarão por restauração as peças dos poetas Antônio Maria, Carlos Penna Filho, Joaquim Cardozo e do músico Capiba que sofreram, recentemente, agressões por vândalos. O serviço começa na manhã desta quarta-feira (29), a partir da escultura de Joaquim Cardozo, na Ponte Maurício de Nassau.

Para o trabalho, a Emlurb enviará uma equipe formada por técnicos e um especialista em restauração de obras de arte da própria empresa. A primeira ação será um levantamento de todos os danos que as esculturas apresentam para, em seguida, ser iniciada a restauração e a remoção das pichações das peças artísticas. O diretor de Manutenção da Emlurb, Fernando Melo, condenou a ação criminosa dos vândalos. “Infelizmente, as esculturas de nossa cidade sofrem constantemente com este tipo de atividade condenável e anticidadã. Só neste ano, fizemos três intervenções em algumas das esculturas do Circuito da Poesia. Isso é uma agressão não só às peças e ao erário público, mas, principalmente, à história de pessoas que deram uma contribuição riquíssima à nossa cidade”, disse Melo.

 
Além das quatro peças depredadas, serão vistoriadas as outras oito esculturas que compõem o acervo artístico. O Circuito da Poesia é constituído pelas estátuas de Capiba, situada na Rua do Sol, João Cabral de Melo Neto, na Rua da Aurora; Manoel Bandeira, também na Aurora; Clarice Lispector, Praça Maciel Pinheiro; Carlos Pena Filho, na Praça da Independência; Mauro Mota, na Praça do Sebo; Joaquim Cardozo, na Ponte Maurício de Nassau; Chico Science, no Memorial do artista (Rua da Moeda); Solano Trindade, no Pátio de São Pedro; Antônio Maria, na Rua do Bom Jesus; Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega e Luiz Gonzaga, na Estação Central do Metrô.

O projeto foi iniciado em 2005 e concluído em 2007 e tem por objetivo homenagear expoentes da cultura pernambucana e aproximar a história deles do público recifense. Para a elaboração do trabalho, a Prefeitura do Recife, em parceria com o Banco do Brasil, investiu mais de R$ 270 mil.

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