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Educação, Esporte e Lazer

PAIS DE ALUNOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS DISCUTEM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
14:35 Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009

Cerca de 40 pais, mães e responsáveis por alunos da rede municipal participaram na manhã desta quarta-feira (16), no auditório da Policlínica do Pina, de uma palestra sobre as Redes de Proteção de crianças e adolescentes. O encontro reúne familiares de vítimas de violência doméstica para debater os direitos dos menores de idade. A ação, denominada Escola para Pais, é parte integrante do Programa Escola que Protege, coordenado pela Secretaria de Educação do Recife em parceria com a Secretaria de Saúde.

As reuniões, nove a cada semestre, têm o objetivo de abordar e discutir a realidade desses jovens e crianças, sua estrutura familiar e, ao mesmo tempo, fornecer informações importantes sobre os direitos, processos jurídicos e as conseqüências dos atos de violência. “O que pretendemos é desconstruir a violência. É um processo lento, mas temos resultados muito claros de melhora depois desses encontros”, afirma a coordenadora municipal do Programa Escola que Protege, Raimunda Maciel.

Os pais que participam dos encontros são geralmente encaminhados pelo Conselho Tutelar ou por escolas municipais, que percebem que as crianças vêm sofrendo algum tipo de violência, como maus tratos, abuso sexual, abandono ou tortura. Também participam pais e mães que respondem a processos na Vara da Juventude e que receberam como pena o cumprimento de medidas educativas.

A convidada desta quarta-feira foi a assistente social Alessandra Araújo, coordenadora do Centro de Referência Interpessoal na Atenção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (Criar), entidade ligada ao Tribunal de Justiça de Pernambuco. Alessandra explicou o papel das entidades públicas que formam a rede de proteção de menores de idade e como estas instituições podem ser acionadas. Depois da explicação, a sala virou um espaço para debater a educação dos filhos e o limite entre o castigo e a tortura.

Sempre escutamos os pais, verificamos o contexto da violência e percebemos se o ato de bater é uma atitude rotineira ou se é provocada por alguma situação atípica. Desemprego, situação extrema de pobreza são sempre citados como motivo para a falta de paciência com os filhos”, conta Alessandra Araújo.

Foi a separação do pai dos quatro filhos que levou a doméstica Sandra Maria de Freitas, 31 anos, a frequentar o grupo. “Foi um tempo difícil e eu batia e gritava feito louca com os meninos. Deixei-os de lado, até descobrir que os meus mais velhos (com 14 e 13 anos de idade) estavam bebendo e fumando. O medo de perdê-los me fez procurar o Conselho Tutelar que me indicou para cá”, contou. “Hoje, eu estou aprendendo a ser educada. A falar antes de gritar e a escutar os meus filhos”, diz Sandra, que participa do grupo há mais de um ano.

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