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Direitos Humanos e Segurança Cidadã

SHOW COM GRANDES ARTISTAS ENCERRA SEMANA DE DIREITOS HUMANOS NO RECIFE
09:35 Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2009

Um show com grandes nomes da música pernambucana e brasileira coroou o encerramento da 4ª Semana dos Direitos Humanos, na noite deste domingo (06). Nomes como Chico César, Arnaldo Antunes, Elza Soares, Luiz Melodia, Margareth Menezes, Silvério Pessoa e o maestro Spok, todos sob o comando do músico anfitrião Antônio Nóbrega, subiram ao palco, montado no Marco Zero, para fortalecer a luta pela igualdade e celebrar os 61 anos de existência da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A festa foi uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e teve o apoio da Prefeitura do Recife, que foi responsável por toda infraestrutura, como o som, palco, iluminação e banheiros químicos, além de outros serviços que garantiram o sucesso do evento. A guarda municipal ajudou na segurança do público e agentes da CTTU garantiram a fluidez do trânsito, entre outras ações.

A noite foi aberta com Antônio Nóbrega, acompanhado de Marco César, entoando uma composição feita especialmente para a ocasião. No ritmo do coco, os artistas foram rimando partes do documento que garante os direitos básicos de cada e qualquer cidadão em todas as partes do planeta. Milhares de pessoas, que lotaram a praça do bairro do Recife, cantaram junto o refrão: “quero viver num mundo sem desavença, ser respeitado, sendo iguais na diferença”.

Nas quase três horas de show, cada um, dos doze cantores que participaram da celebração, tocaram três musicas do seu repertório, misturando as canções com frases de estímulo ao respeito, ao não preconceito e a proteção de crianças e adolescentes. Além dos artistas já citados, subiram ao palco Emílio Santiago, Mônica Salmaso e Siba. Ed Motta não conseguiu chegar a tempo para o show por conta de problemas meteorológicos que o impediram de voar de Belo Horizonte, onde estava o músico, até o Recife.

A música, além de ser um direito de todo cidadão, que é o direito ao lazer, é uma belíssima forma de lutar para que o mundo seja mais bonito e justo. Todo artista tem o dever de colaborar com a causa”, disse Margareth Menezes. “As composições tem o poder de transformar a vida das pessoas, ainda mais neste país que o povo vive a música. Ela é uma ferramenta para a conquista do respeito, da dignidade e, por que não, da felicidade”, acrescentou Spok.

Um dos grandes momentos do show foi apresentação de Elza Soares. Mesmo com dificuldade de locomoção, a cantora subiu ao palco amparada por Antônio Nóbrega e fez sua participação sentada em uma cadeira improvisada no centro do palco, Elza sacudiu o público. A mulher negra e que nasceu pobre saiu do palco sob o coro da platéia. “É som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado”, gritava a multidão acompanhando a cantora.

A semana tinha que terminar com uma festa linda como essa”, comemorou a secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã do Recife, Amparo Araújo. “Ela reflete o que foi feito durante toda a semana na cidade”, disse Amparo, lembrando as ações que movimentaram o Recife desde a última terça-feira (1° de dezembro). Seminários e apresentações culturais foram montados para os diversos públicos. Mulheres, população de rua, integrantes do movimento LGBT, pessoas com deficiência, negros e jovens participaram das ações. A programação ocupou os espaços mais democráticos, como Peixinhos, Ibura e a Colônia Penal Feminina Bom Pastor. “A descentralização faz parte da cidade. Não poderia ter sido diferente aqui no Recife”, concluiu.

Este é o quarto ano que a Semana de Direitos Humanos acontece. Cada ano, o Governo Federal escolhe uma cidade para receber a caravana que levanta o debate sobre os direitos. A celebração já aconteceu no Rio de Janeiro, em Salvador e Brasília. Edvaldo Guerra, de 54 anos, disse que não podia perder a comemoração. O cadeirante veio de ônibus e conseguiu um lugar bem perto do palco. “O show em si já seria uma maravilha, mas ver tantos artistas juntos por uma causa tão justa é imperdível”, disse Edvaldo.

A celebração pelo direito igual à vida terminou com uma grande ciranda. A música escolhida para o encerramento foi uma composição de Villa Lobos, cantada por todos os artistas que, juntos, subiram ao palco. Não poderia ter sido melhor, a Semana dos Direitos Humanos chegou ao fim com todos dando as mãos.

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