Primeira etapa da reforma que visa adequar o museu a padrões internacionais foi terminada

A Prefeitura do Recife entrega à população a primeira etapa da requalificação de um dos seus mais importantes equipamentos culturais, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. O coquetel de reabertura do Mamam acontece nesta quarta-feira (17), às 19h, e conta com a presença do Prefeito João da Costa, do Secretário de Cultura Renato L e da diretora do museu, Beth da Matta, além de outras autoridades.

Nesta primeira etapa foram realizados serviços elétricos e de acessibilidade. A parte elétrica foi toda substituída por um sistema de dimerização, que controla a intensidade da luz que incide sobre as obras, contribuindo para a preservação das mesmas. A acessibilidade também foi um dos focos da reforma, de modo que os banheiros estão adaptados para portadores de necessidades especiais e foi construída ainda uma rampa de acesso, na entrada da Rua da União. A torre onde será instalado o elevador, também projetado para fins de acessibilidade, já está pronta, aguardando apenas a chegada do carro, que chegará com o término da segunda etapa da requalificação do Museu, que prevê ainda o serviço de climatização do espaço.

A partir da reabertura, o público poderá conferir grande parte da totalidade do museu, uma vez que apenas o 1º e o 2 º pavimentos ficaram para ser entregues na segunda etapa. No Foyer Aloísio Magalhães estão expostas obras do designer pernambucano, além de um texto comentado pelo ex-secretário de Cultura, João Roberto Peixe. Já o Salão Expositivo será dedicado a exposições de média duração, traçadas a partir do acervo do Mamam. A idéia é dar maior visibilidade a um dos acervos mais importantes do Estado. A iniciativa terá uma pluralidade curatorial, uma vez que a cada mostra, um novo curador será convidado.

Por ocasião da reabertura do equipamento, no Salão Expositivo está em cartaz a exposição contidonãocontido que, com curadoria de Clarissa Diniz, de Maria do Carmo Nino e do EducAtivo Mamam, contribui para uma reflexão crítica e propositiva acerca da coleção da casa. A idéia é ainda tratar o museu como um laboratório, incentivando a pesquisa sobre arte de modo geral, e a investigação sobre artistas em particular, presentes ou não na coleção atual. O espaço de exposição foi também pensado para funcionar como uma sala de estudos que será alimentada pelo público-pesquisador durante os seis meses da exposição. Para isso foi criado um espaço acolhedor e ao mesmo tempo lúdico, para que o público tenha acesso a todos os arquivos, sinta-se à vontade para sentar-se, ler, pesquisar e propor complementações sobre artistas nas pastas disponibilizadas, criar novas pastas, sociabilizar a informação em grupos, relacionar poéticas, estimular o contato com a nossa história através de artistas variados.

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