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Cultura

SEMANA CHICO SCIENCE ENCERRA CICLO DE PALESTRAS
20:04 Sexta-feira, 26 de Março de 2010

O Recife da época do manguebeat foi impulsionador de uma mudança do eixo da produção cultural brasileira, provocando também uma quebra na hierarquia encabeçada pelo Rio de Janeiro e São Paulo e as próprias hierarquias de classe na cidade. Esse foi o ponto que norteou palestra que encerrou a sequência de seminários da Semana Chico Science Propagando. O evento, que aconteceu na tarde desta sexta (26), na Livraria Cultura, em homenagem a Chico Science, é promovido pela PCR através da Secretaria de Cultura e Memorial Chico Science.
 
Mediados pelo jornalista e curador do evento, Alex Antunes, os convidados para discutir a descentralização da produção cultural nacional foram Ângela Pryston, coordenadora do curso de Cinema e professora do curso de Comunicação Social da UFPE; e Cláudio Prado, coordenador do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital (SP) e ex-coordenador de políticas digitais do Ministério da Cultura, durante a gestão de Gilberto Gil.
 
Ângela fez uma retrospectiva dos fatos da época (década de 1990) e de como se deram as mudanças que configuram o atual cenário cultural. “A ruptura da noção de centro e periferia se reflete hoje no surgimento de cenas interessantes de música e cultura em todos os pontos do País, incluindo as regiões Centro-Oeste e Norte. Para a geração atual é impossível pensar em Recife de fora dessa máquina que produz a cultura no Brasil”, afirma Ângela.
 
Cláudio Prado, por sua vez, fez referência a outro catalisador do movimento. “O grande impulsionador dessa descentralização é o que chamamos de cultura digital. O centro do mundo não é mais geográfico, basta estar conectado ao mundo e você vai a qualquer lugar”, explica Prado. “Temos visto uma inversão do processo de produção. Primeiro os artistas aparecem na web, viram sucesso e depois se profissionalizam. Assim, para lançar um artista não só para a mídia nacional, mas para o mundo, é bem mais simples”, completa Cláudio.

Atento a cada informação passada pelos palestrantes, o público participou ativamente do encontro opinando e fomentando o debate. “Esse é um tema que marcou o início da minha juventude, então me interesso por tudo que se relaciona ao somatório de música e tecnologia. Poder discutir com estudiosos sobre o assunto, é sempre muito enriquecedor”, diz o jornalista Hugo Montarroyos.

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