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Cultura

FREVO PODE SER PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE


Aderência da população é primordial para ajudar a tornar o ritmo um bem mundial

Depois de se tornar Patrimônio Imaterial do Brasil, em 2007, o Frevo pode se tornar agora, Patrimônio da Humanidade. A entrega da documentação de candidatura do Frevo ao título acontece no dia 30 de abril, no auditório do Iphan, quando a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, entrega ao Iphan um dossiê sobre o ritmo, bem como as anuências assinadas pela população.

Quando o Frevo se candidatou e ganhou, em 2007, o título de Patrimônio Imaterial do Brasil, foram 33 mil assinaturas. Precisamos de muita adesão da população e entidades ligadas ao tema para ultrapassar esta marca e mostrar que o recifense ama esta manifestação e concorda que ela seja reconhecida mundialmente” – convoca o secretário de Cultura, Renato L. Segundo o secretário de Cultura, a importância de obter este título vai além do âmbito regional: “O reconhecimento da importância do Frevo é benéfica não só pelo aumento da visibilidade sobre Pernambuco, mas também porque será mais um elemento representativo da diversidade cultural que temos no Brasil, o que para a UNESCO é fator de desenvolvimento” – lembra Renato L.

O processo de candidatura teve início no ano passado, quando a Gerente de Preservação do Patrimônio Cultural Imaterial da Prefeitura do Recife, Carmem Lélis, recebeu do próprio Iphan de Brasília a sugestão para colocar o Frevo na disputa. Desde então, a gestora e uma grande equipe da Secult tem trabalhado em um dossiê que traz informações detalhadas sobre como a manifestação se insere e é vivida pela população. “O documento consiste em um detalhado questionário e ainda precisamos acrescentar publicações sobre o tema, um vídeo de 10 minutos, além das cartas de anuência da população em geral, artistas e instituições. A manifestação popular é muito importante neste processo” – explica a Carmem.

Ainda de acordo com a gestora, a concessão do título ao nosso ritmo será um fato raro, uma vez que, normalmente, os títulos de Patrimônio da Humanidade são concedidos a bens em risco de extinção, caso que não se configura no Frevo: “O ritmo faz parte da vida do recifense. Temos muitas agremiações atuantes, assim como muitos atores culturais que fazem parte da cadeia de produção, como compositores, cantores, bailarinos, figurinistas, costureiras, aderecistas e escolas como a Maestro Fernando Borges, da PCR, que vivem o Frevo durante todo o ano e o mantém ativo na nossa cidade” – explica Carmem.

COMO PARTICIPAR – Uma equipe da Secretaria de Cultura está diariamente nas ruas recolhendo assinaturas de quem quer contribuir para que o Frevo entre para a lista representativa de Patrimônio da Humanidade. Pontos como estádios de futebol, universidades, teatros e cinema são visitados diariamente para a coleta de assinaturas. Mas não é preciso esperar ser abordado na rua pela equipe da PCR.  Quem quiser, pode procurar as listas de anuência que estão disponíveis em diversos pontos da Cidade, como a Casa do Carnaval, a sede da diretoria do Pátio de São Pedro, Sede do Ciclos Culturais (Rua Montevidéu) e Teatro do Parque.

Mas uma contribuição muito importante vem por parte dos chamados ‘detentores do bem’, que são os grupos, agremiações ou escolas que vivem, trabalham ou promovem o Frevo. “A contribuição destas entidades são muito importantes para a avaliação da UNESCO, pois como detentoras do bem, elas comprovam que este existe e tem representatividade dentro da nossa sociedade e da cultura” – explica Carmem Lélis.

Para os representantes das entidades ligadas ao Frevo, a orientação é escrever uma carta descrevendo que tipo de atividade executam (aulas, cursos, exposições ou atividades artísticas) e declarando que concordam com a concessão do título à manifestação pernambucana. Outra opção é acessar o site da Prefeitura do Recife, imprimir e assinar a carta de anuência. As cartas devem ser entregues na Casa do Carnaval (Pátio de São Pedro, 52) até o dia 23 de abril. 

 

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