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Cultura

PREFEITURA APRESENTA PROJETO DO PAÇO DO FREVO À SOCIEDADE CIVIL
15:40 Terça-feira, 20 de Abril de 2010

Na manhã desta terça-feira (20), representantes da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, reuniram-se com a sociedade civil num seminário sobre o Paço do Frevo. Estiveram presentes o Secretário de Cultura, Renato L; a arquiteta responsável pelo projeto, Bia Lessa, e a antropóloga Maria Luiza; além da equipe técnica da Secult/FCCR, músicos, integrantes de diversas agremiações carnavalescas e estudiosos sobre frevo. “O objetivo desse encontro é fazer uma apresentação detalhada do projeto, bem como reforçar a parceria com a população no sentido de fomentar o acervo do espaço. Para que isso aconteça, nos próximos dois meses serão visitadas instituições, agremiações e pessoas que trabalham com e pelo frevo”, afirmou Renato L.

A explanação do projeto foi feita por Bia Lessa, mostrando cada detalhe das instalações. A obra irá restaurar as fachadas do prédio e adaptá-la a espaços internos. Logo no térreo, haverá uma loja, bar, biblioteca, sala de consulta, sala para exposições temporárias e salas administrativas. O primeiro e segundo pavimentos terão espaços dedicados à música com salas de ensaio e estúdio de gravação. Haverá ainda salas de dança, oficinas de figurino e cenário. No último andar, o público terá a oportunidade de conferir uma exposição permanente, assistir a espetáculos de música, dança e vídeos sobre o frevo.

O Paço do Frevo, é um espaço dedicado à celebração e valorização dessa manifestação cultural que é um dos principais ícones da identidade pernambucana. O Paço será totalmente dedicado à celebração do frevo e se tornará uma referência cultural, arquitetônica e histórica em o todo o País, culminando na perpetuação desse patrimônio cultural e imaterial brasileiro. “A ideia não é registrar apenas o que passou. Queremos modernizar o frevo promovendo um diálogo entre o popular e o erudito. Nosso projeto é audacioso e pretende mostrar a cara do frevo e da cultura popular”, afirma Bia.

A exibição do projeto emocionou alguns participantes como a arte-educadora e organizadora do bloco Pierrot de São José, Gorete Caminha. “Fico emocionada por ver a grandeza dessa ideia e por perceber que Recife começa a dar importância ao indivíduo que dedica sua vida inteira à cultura popular”, declara ela.

Construção - O plano de execução da obra está orçado em R$ 8,7 milhões e é uma iniciativa da Prefeitura de Recife, com realização da Fundação Roberto Marinho; patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Empresa de Turismo do Governo de Pernambuco; e apoio do Grupo Camargo Correa, da Celpe – Grupo Neoenergia – e do Ministério da Cultura e Lei de Incentivo à Cultura. Com quatro pavimentos e 1.733m², o imóvel fica no Bairro do Recife e faz parte do complexo turístico das cidades do Recife e de Olinda, tombado pelo IPHAN desde 1998. Até 1973, nele funcionava a sede da Western Telegraph Company. O prazo para finalização da obra é de 24 meses.

O Frevo - Surgiu no Recife há mais de 100 anos. Seu nome vem de “ferver, fervura” e resume bem o entusiasmo e a paixão de seus dançarinos. Derivado da uma gama de ritmos que vão desde o schottisch austríaco e da polca até o dobrado e a marcha, foi inicialmente chamado marcha nortista ou marcha pernambucana e nos primórdios trazia capoeiristas à frente do cortejo. Até as sombrinhas coloridas, usadas nos passos de dança, seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.

O gênero musical se divide em três tipos: frevo de rua, instrumental e feito pra dançar, que ainda se subdivide em frevo de abafo, frevo-coqueiro e frevo-ventania; frevo canção, versão cantada que já foi interpretada por grandes nomes da música; e frevo de bloco, executado por orquestra de pau e cordas e chamado pelos compositores mais tradicionais de marcha-de-bloco – suas letras e melodias geralmente trazem um misto de saudação e evocação. Dois de seus mais conhecidos compositores são Nelson (Heráclito Alves) Ferreira (1902-1976) e Capiba (Lourenço da Fonseca Barbosa, 1904-1997).

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