O prefeito do Recife, João da Costa, participou, na tarde desta segunda-feira (26), da assinatura do protocolo de intenções de implantação de ações de prevenção de risco nos alagados e morros de 14 municípios que compõem a Região Metropolitana. A solenidade aconteceu no Palácio do Campo das Princesas e consiste numa iniciativa do Governo do Estado, em parceria com a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco (Condepe/Fidem). Os investimentos são da ordem de R$ 8 milhões, a serem distribuídos aos municípios, e as ações estão alinhadas ao Programa Viva o Morro, que visa a recuperar as áreas de risco alto e muito alto, com obras de contenção de encostas, drenagem, acessibilidade (escadaria de pavimentação do entorno), construção de habitações para remover e relocar famílias em situação de risco, pagamento de auxílio moradia, zoneamento da ocupação urbana imprópria e controle de novas ocupações urbanas de risco.
 
Para o prefeito, o período de chuvas é uma época de muita tensão na Cidade. E esta iniciativa tende a melhorar a situação de milhares de famílias. “Nós, prefeitos da Região Metropolitana, certamente vivemos dois períodos no ano: o que chove e o que não chove. O período da chuva é uma época de muita tensão, de muita preocupação e angústia. Durante a gestão, acompanhamos dezenas de histórias e testemunhamos diversos momentos de dificuldades vividos pela população que mora em situação de risco (em morros ou alagados). Esse protocolo de intenções assinado hoje sistematiza um conjunto de ações que já são feitas em diversos municípios como Recife, Olinda e Jaboatão. E essa articulação é importante por meio do programa Viva o Morro. Isso vai possibilitar financiar projetos, dar capacitação aos municípios que ainda não são estruturados”, disse.
 
O governador Eduardo Campos também compartilhou da mesma satisfação do prefeito na assinatura do protocolo. “É com grande satisfação que assinamos esse documento, dando sequência a um trabalho que as nossas equipes têm feito nos grandes espaços metropolitanos. Pernambuco foi inovador nessa ação. Tivemos a ajuda de vários setores da sociedade para identificar todas as áreas de risco. Nós sabemos como se deu o processo histórico de construção que originou a formação dos morros, com pessoas que saíram do campo e vieram para a Capital à procura de emprego e dignidade. Estamos autorizando repasses financeiros na ordem de R$ 8 milhões a todos os projetos que estão prontos. Não há nenhum projeto executivo que não tenha dinheiro”, ressalta. 

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