Com a entrega desta semana, sobe para 305 o número de alunos beneficiados com óculos de grau

Mais 173 estudantes de escolas municipais estão recebendo, esta semana, óculos de grau do Projeto Olhar Recife, dentro das ações do Programa Saúde na Escola, que é realizado pelas secretarias de Saúde e Educação, Esporte e Lazer, em parceria com a Fundação Altino Ventura (FAV). Iniciado em maio deste ano, os mutirões de exames oftalmológicos já atenderam a cerca de 60 unidades de ensino localizadas em diversos bairros da Cidade.

Com a entrega desta semana, sobe para 305 o número de alunos, entre seis e 16 anos, beneficiados com óculos de grau, desde o início do projeto, no dia 17 de maio. A distribuição encerra-se nesta sexta-feira (02), a partir das 9h, na Escola Municipal Professor Moacir de Albuquerque, quando serão beneficiados 21 estudantes de cinco escolas da RPA3, no noroeste recifense. Nesta quinta-feira (02), às 15h, na Escola Municipal Dom Hélder Câmara, no Bairro do Espinheiro, cerca de 33 alunos receberam seus óculos.

Andreza Pereira, 7 anos, foi a primeira beneficiada. “Ela estava com muita dificuldade para realizar as tarefas da escola e os óculos dela já estavam vencidos há muito tempo. Desde os oito meses de idade que Andreza tem problemas de visão. Como ela é tratada na AACD, os médicos de lá disseram que o problema dela só iria ser resolvido com uma cirurgia, mas graças a esse projeto, a gente descobriu que ela poderia usar os óculos e não era questão pra cirurgia não”, explica a mãe da menina, a dona de casa Valcyr Pereira.

Os alunos, primeiramente, foram encaminhados a uma pré-triagem, para ver se tinham ou não problemas de visão. Depois foram marcadas as consultas com os oftalmologistas da Fundação Altino Ventura. Após as consultas, os alunos foram divididos em dois grupos: os que precisavam de tratamento específico e quem precisava de lentes corretivas.

Desde o início do projeto, mais de 170 alunos foram encaminhados à Fundação Altino Ventura, por causa de problemas como: glaucoma, pressão alta, carência de vitamina A, estrabismo, entre outros. Três deles foram encaminhados a cirurgias plásticas, por causa da catarata. “Uma necessidade muito grande. As crianças estavam realmente precisando. Eram casos de extrema urgência”, conta Telma Batista, consultora ótica da Fundação.

Jaqueline dos Santos, também dona de casa e mãe de Isabele Vitória, 8 anos, estava feliz. “Eu gostei muito, porque até então eu não tinha percebido o problema. Pensava que a dor de cabeça que ela tinha era normal. Só depois do exame foi que eu soube que era por conta da visão”.

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