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Saúde

SAÚDE APRESENTA DADOS DE NATALIDADE E MORTALIDADE DA POPULAÇÃO NEGRA NO RECIFE
00:00 Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010

Estudo apontou que, em casos de homicídio, morrem 18 pardos ou negros para cada branco, amarelo ou indígena

Por Larissa Correia

A Prefeitura do Recife divulgou, na manhã desta quarta-feira (27), o quadro epidemiológico de natalidade e mortalidade por raça/cor na capital pernambucana em 2009. Em sua quarta edição, o estudo pretende ampliar o conhecimento da saúde da população negra no Município. A apresentação foi feita para um grupo de trabalho específico da área, que reúne integrantes do poder público, profissionais de saúde, sociedade civil organizada e representantes do movimento negro.

Realizado na sede do Conselho Municipal de Saúde, em Santo Amaro, o encontro mobilizou cerca de 40 pessoas. Entre os presentes estavam a promotora do Ministério Público, Ivana Botelho; a ativista Vera Baroni, coordenadora do Uiali Mukaji e membro da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco; e representantes das secretarias municipais de Educação, Direitos Humanos e Segurança Cidadã e Especial da Mulher.

O levantamento de indicadores epidemiológicos permite que nos aproximemos mais da realidade vivenciada por esse público, funcionando como um direcionador para a implementação de melhorias dentro das políticas públicas municipais”, comentou a gerente de Atenção à Saúde da População Negra do Recife, Miranete Arruda. Durante a reunião, ela destacou ainda como se deu a construção do programa recifense a partir da experiência junto a portadores de anemia falciforme – doença sanguínea hereditária, que atinge principalmente afrodescendentes.

Gerente de Informações de Natalidade e Mortalidade do Recife, Sony Santos detalhou diferenças existentes entre nascer, adoecer e morrer entre a população negra e a não-negra (classificada como branca, amarela e indígena) no Recife. “As causas de morte demonstram uma pior situação para a população negra. Considerando todo e qualquer tipo de violência, para cada pessoa não-negra que morreu, seis pessoas negras faleceram. Os números aumentam quando o tipo de morte é o homicídio. A cada branco, amarelo ou indígena vítima de homicídio, 18 eram negros ou pardos. Em 2008, foram registrados 15 negros para cada não-negro”, comparou.

Dados – Em 2009, a Prefeitura do Recife registrou 25.510 nascidos vivos na capital pernambucana. Desse total, 19.959 (66,5%) eram negros e 7.518 (33,5%) não-negros. Outras 36 pessoas (0,16%) tiveram a cor ignorada na declaração. Em relação ao número de óbitos, para cada mulher negra ou parda, morreu uma branca, amarela ou indígena. No caso dos homens, a proporção foi de dois negros para cada um.

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