O público, composto na maioria por jovens, compareceu para apreciar a cultura milenar do Japão

Por Mauro Rossiter

O Bairro do Recife recebeu, neste domingo (28), a XIV Feira Japonesa do Recife, e contou com um público composto na maioria por jovens que foram apreciar a cultura milenar do Japão. Como acontece tradicionalmente todos os anos, a Feira teve início com a abertura oficial celebrando a cerimônia Kagami Biraki, que é a quebra de barril de sakê (bebida japonesa fabricada através da fermentação do arroz). Participaram da abertura do barril a assessora técnica de Relações Internacionais do Recife, Luciana Pereira, que estava representando o prefeito em exercício Milton Coelho, o cônsul do Japão no Recife, Akira Suzuki, e a coordenadora da Feira, Zélia Faria.

A assessora de Relações Internacionais, Luciana Pereira, falou sobre a importância do evento, que “causa um bom impacto econômico na Cidade e promove um intercâmbio cultural entre os dois países”. Na abertura, ela reforçou o apoio da Prefeitura do Recife às manifestações culturais de outros lugares. “É sempre uma honra para a Prefeitura receber a Feira. Recife, como o 3º polo gastronômico do Brasil, já assimilou a culinária japonesa há muito tempo, e já na década de 30, colônias japonesas se estabeleceram por aqui, o que dá mais importância a esse feedback entre as culturas”, concluiu.

O cônsul do Japão no Recife, Akira Suzuki, também demonstrou gratidão ao apoio da PCR ao evento. “Gostaria de agradecer a presença da representante da Prefeitura, Luciana Pereira. É com muita alegria que celebramos o sucesso da Feira no Recife. A cada ano, aumenta o número de pessoas que prestigiam e valorizam a cultura japonesa. A Rua do Bom Jesus será um palco tipicamente japonês”, falou bastante animado.

Após a abertura, teve início o restante da programação com apresentações culturais. O primeiro destaque foi o grupo Ren Taiko Recife, da Associação Cultural Japonesa do Recife (ACJR), grupo de percussão de wadaiko, o tradicional tambor japonês. Em seguida, foi apresentada a Shan Shan Kassa Odori, também conhecida como dança do guarda-chuva, que é uma singela evolução com belas sombrinhas coloridas, guizos presos em volta do kassa (guarda chuva) que batem entre si e ecoam ao movimento. Ainda houve atividades voltadas aos fãs de animes (desenhos animados japoneses) e mangás (quadrinhos japoneses), com karaokê e performances de cosplay, que consiste na caracterização de personagens.

A Feira Japonesa conta com o apoio da Prefeitura do Recife, do Consulado do Japão no Recife, e da Jica (Japan International Cooperation Agency), no Brasil, além da contribuição financeira de empresas ligadas ao país, que estarão expondo na Rua do Bom Jesus. O evento é uma promoção da Casa do Japão, integrada pelas: Associação Nordestina de Ex-Bolsistas e Estagiários no Japão (Anbej), Associação Cultural Japonesa do Recife (ACJR), Associação dos Jovens Nikkeis (Seinenkai) e Associação Cultural Brasil Japão (ACBJ).

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