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Geraldão

2º FESTIVAL DE TEATRO DOS CÍRCULOS POPULARES RESGATOU HISTÓRIA DO MCP
00:00 Domingo, 12 de Dezembro de 2010

Espetáculos foram baseados no Movimento de Cultura Popular
 
Neste final de semana, a Prefeitura do Recife realizou o 2º Festival de Teatro dos Círculos Populares de Esporte e Lazer, uma homenagem aos 50 anos do Movimento de Cultural Popular (MCP). No sábado (11), o centro do Recife foi contemplado com espetáculos de rua, enquanto que no domingo (12), o Teatro do Brum foi o palco para quatro espetáculos que tiveram o artista plástico Abelardo da Hora como espectador ilustre.
 
O objetivo do evento foi resgatar a trajetória do MCP e socializar as produções artísticas dos grupos de teatro dos Círculos e também de grupos convidados. No primeiro dia, a Praça Maciel Pinheiro foi o ponto de partida de um cortejo teatral que passou por várias ruas do centro da cidade, parando várias vezes para peças de teatro de rua. Foram cinco espetáculos, com a participação de seis grupos de teatro dos Círculos Populares de Esporte e Lazer (CPEL).
 
No domingo (12), o Teatro do Brum, no Centro de Convenções, abrigou cerca de 60 atores, das mais variadas idades, para uma tarde de vários espetáculos. O diretor-presidente do Geraldão e Secretário de Juventude, Eduardo Granja, prestigiou o evento e falou como foi feito o festival. “Durante o ano inteiro, em vários núcleos dos Círculos Populares, as crianças, jovens, adultos e idosos que participaram das nossas oficinas de teatro pesquisaram as informações sobre o MCP. Este trabalho de leitura e estudo resultou nos espetáculos que vimos durante os dois dias de festival”, explicou.
 
Quem esteve presente no Teatro do Brum foi o artista plástico Abelardo da Hora, um dos fundadores do Movimento de Cultura Popular (MCP), que contou a todos a história da criação do mesmo. Acompanhado de seu filho, Abelardo Filho, o escultor e pintor assistiu a todas as peças e falou sobre a importância da arte na vida das pessoas. “A gente faz arte todos os dias quando nos acordamos. A arte abre a mente do ser humano para uma convivência sadia. É bom que tenhamos escolas de arte em todos lugares”, afirmou.
 
A professora Letícia Rameh, pesquisadora do MCP, e a Secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Amparo Araújo, também marcaram presença no evento no domingo (12).

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