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Cultura

CICLO NATALINO CHEGA AO FIM COM A QUEIMA DA LAPINHA
10:58 Sexta-feira, 7 de Janeiro de 2011

Grande público acompanhou cortejos e apresentações no Sítio Trindade e Pátio de São Pedro

Uma das mais aguardadas manifestações culturais que fazem parte das festividades do Ciclo Natalino promovido pela Prefeitura do Recife, a Queima da Lapinha, foi celebrada nesta quinta-feira (6), Dia de Reis. O evento encerrou o Ciclo na capital pernambucana, em cerimônia realizada, simultaneamente, no Sítio Trindade e Pátio de São Pedro.

A Lapinha, ou presépio, feita de folhas secas de avenca, representa a manjedoura onde nasceu Jesus e é levada em cortejo pelas pastorinhas para ser queimada. “A Queima da Lapinha é uma antiga tradição que data da Idade Média e constava de um ritual feito para encerrar um ciclo e entrar num outro”, explica Marcelo Varela, assessor-técnico dos Ciclos Culturais da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR).

Em Casa Amarela, o evento começou às 18h, com a concentração de 10 pastoris na Igreja da Harmonia. O cortejo foi animado por uma banda natalina e seguiu até o Sítio Trindade, onde o evento acontece há 31 anos. Lá, uma multidão já aguardava ansiosa. Antes da cerimônia final, os pastoris homenagearam o Mestre Geraldo de Almeida - o artista popular mais velho ainda em atuação na capital pernambucana - pelos seus 96 anos. O mestre é responsável pelo Reisado Imperial, único existente em Pernambuco e que completou 60 anos.

Estou muito feliz pela homenagem de vocês. O reisado não pode parar!”, disse Geraldo de Almeida, após receber a imagem de São José. Chegado o momento de queimar a Lapinha, o público coloca seus pedidos entre as folhas que queimam, enquanto mulheres de todas as gerações dançam e entoam os tradicionais cânticos dos pastoris.

No centro do Recife, dez pastoris se concentraram no Pátio do Carmo e depois seguiram em cortejo, acompanhados pela Banda de Seu Mendes, para o Pátio de São Pedro. A festividade reuniu um público de crianças e adultos. “Todos os anos venho com a minha família assistir a essa linda apresentação”, afirmou a costureira Viviane Nunes.

Em ambos os locais, quando a última chama se apagou, o frevo tomou conta da festa, esquentando o público e abrindo alas para o Carnaval. No Pátio de São Pedro a Queima da Lapinha encerrou com o desfile nostálgico do Bloco das Flores; e no Sítio Trindade foi o Bloco Lírico Cordas e Retalhos que animou a multidão.

 


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