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Direitos Humanos e Segurança Cidadã

BLOCO ME SEGURA SE NÃO EU CAIO ARRASTA FOLIÕES NA SEMANA PRÉ-CARNAVAL
00:00 Quinta-feira, 3 de Março de 2011

Animados pelo som da frevioca, os foliões desfilaram pelo bairro da Torre
 
Por Priscyla Lôbo
 
Esquentando a semana que antecede o carnaval, a 6ª edição do “Bloco Me Segura Se Não eu Caio” arrastou foliões durante a tarde desta quarta-feira (02) pelas ruas do bairro da Torre, na Zona Norte da cidade. Realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, o bloco continua com a tradição de uma política inclusiva para as pessoas com deficiência motora, intelectual, visual e auditiva.
 
A concentração da agremiação foi na Praça da Torre, às 14h. De lá, seguiu pela Rua Dom Manoel da Costa, passando pela Rua José Bonifácio e Av. Conde de Irajá, voltando depois à Praça da Torre. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife, CTTU, deu apoio na organização das vias.
 
Os foliões foram animados pelo som da frevioca, que tocou clássicos do carnaval pernambucano, como Vassourinhas, Madeira Que Cupim Não Rói e a música que leva o nome do bloco, Me Segura Senão eu Caio. A cadeirante Carmem Pereira, 39 anos, foi a porta estandarte deste ano da agremiação. “Estou muito emocionada. É a primeira vez que eu sou porta estandarte e estou me sentido no céu. É uma oportunidade única”, falou comovida.
 
Estavam presentes a Secretária de Direitos Humanos, Amparo Araújo; a Secretária de Assistência Social, Niedja Queiroz; e a Secretária Especial da Mulher, Rejane Pereira. “A tradição do bloco é a concretização de uma política inclusiva da Prefeitura do Recife, com direito a alegria e felicidade para todos os cidadãos, independente da sua limitação”, disse Amparo Araújo. Participaram do evento 15 entidades representativas do segmento.
 
O bloco foi criado em 2005 por entidades representativas de pessoas com deficiência e empresas privadas, com a finalidade de consolidar a participação inclusiva da pessoa com deficiência no carnaval. O objetivo também é fortalece a articulação dos segmentos da sociedade civil, setor público e privado. “O bloco é uma maneira que o movimento encontrou de reunir todas as pessoas, valorizando a pessoa com deficiência em todos os setores da sociedade, e principalmente no carnaval”, afirmou o Gerente da Pessoa com Deficiência, José Diniz.

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