Dentre as atrações, destaque para o trompetista paulistano Guizado, e para o “tropipunk” do sexteto feminino argentino Kumbia Queers.
 
Por Pablo Ravel

Apostar na renovação da música. Esta é a filosofia do 16º Festival Rec-Beat, que em sua segunda noite de atrações dentro Carnaval Multicultural do Recife 2011, apresentou no Polo Mangue, uma programação diferenciada que fugiu ao lugar comum. Dentre as atrações, destaque para o trompetista paulistano Guizado, e para o “tropipunk” do sexteto feminino argentino Kumbia Queers.

Com influencias sonoras urbanas que transitam entre o rock, hip hop, eletrônico, jazz e música brasileira em geral, o músico paulistano Guizado, trouxe para o público, um repertorio autoral baseado no seu segundo disco, Calavera.”Tenho uma relação muito boa com a música do Recife. Acho maravilhoso poder tocar aqui no carnaval para um público tão diverso a aberto às novidades”, disse o trompetista Guizado.

Já as argentinas do Kumbia Queers, que pela primeira vez se apresentaram na cidade, trouxeram para o Rec-Beat uma sonoridade única, mesclando música latina, tecnobrega, electro e punk-rock, numa mistura denominada pelo próprio grupo de Tropipank. No repertorio, músicas de seu novo disco La Gran Estafa Del Tropipunk. “Este é um momento bastante representativo para nossa banda. Ficamos muito felizes por existir e pelo carnaval, esta abertura para a música de outros lugares, num espaço aberto, gratuito e diverso. A cidade está de parabéns”, afirmou a vocalista do Kumbia, Ali Gua Gancó.   O evento contou ainda, com os shows da cantora pernambucana Solis, do cantor e compositor paraense Felipe Cordeiro, além dos garotos do Mombojó (PE), que este ano comemoram 10 anos de carreira.

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