Ao lado de seu filho, João Victor, o prefeito cumprimentou a cantora Pitty no camarim

Uma das marcas mais fortes do Carnaval Multicultural Recife, a descentralização, tem levado grandes artistas a polos espalhados pela cidade, como o de Jardim São Paulo, o da Várzea e o do Ibura. Para conferir o clima da festa longe dos palcos centrais, o prefeito João da Costa conferiu os shows no Polo do Ibura, na noite desta segunda-feira (07).

Ao lado do seu filho, João Victor, o prefeito assistiu as apresentações da banda recifense Mombojó e da cantora baiana, Pitty, que recebeu os cumprimentos do gestor antes de subir ao palco. No camarim, ela teceu elogios ao prefeito pela diversidade e estrutura da festa. “Sou baiana, mas já toquei mais no Carnaval do Recife do que na minha terra. Isso porque aqui tem espaço para todos os ritmos. Aqui quem curte rock também gosta de cultura popular, porque não há segregação”, definiu.

O prefeito destacou a importância de levar cultura para todos os cantos da cidade. “O Carnaval está funcionando não só nos polos centralizados, mas também nos descentralizados e isso é muito bom. Isso demonstra que a Prefeitura do Recife tem compromisso com o povo e competência para fazer essa festa”, afirmou. Modelo de gestão cultural também aprovado por Pitty. “Essa coisa de descentralizar é legal porque a galera da comunidade se vê representada”, analisou a cantora.

Além de Pitty, que encerrou a noite, a programação do Polo do Ibura contou com as bandas Mistura Tropical, Viruz, Duque de Araque e Mombojó e com o Dj Baloo.

Serviços – Antes de chegar no backstage, João da Costa visitou os serviços oferecidos pela Prefeitura do Recife no Polo do Ibura. Primeiro, conheceu o trabalho da equipe da Secretaria de Saúde, que promove testagem gratuita de HIV, distribuição de preservativos, orientação sobre redução de danos e prevenção a acidentes e violência.

Em seguida, acompanhou o serviço oferecido pelos “Projetos Sociais”, que é coordenado pelo Instituto de Assistência Social e Cidadania (Iasc), que acolhe crianças e adolescentes, dos 7 aos 17 anos, oferecendo atividades e oficinas diversas. Para poder ser atendida, os pais assinam um termo de responsabilidade. O objetivo do projeto, que conta com o apoio da Assessoria da Criança e do Adolescente (Ascriade), da Polícia Militar de Pernambuco e Conselhos Tutelares, é combater a exploração do trabalho infantil e focar nas crianças e jovens em situação de mendicância e vulnerabilidade social.

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