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Cultura

PÚBLICO DO SITO TRINDADE SE RENDE AO SOM DE SIBA E A FULORESTA
13:22 Sábado, 25 de Junho de 2011

Ritmos da Zona da Mata Norte é base da música do grupo, que atacou de coco, ciranda e maracatu de baque solto

Por Leonardo Vila Nova

Conhecido por ser o principal ponto de encontro do que há de mais autêntico quando se trata de São João, o Sítio Trindade foi palco de uma atração especial na noite desta sexta-feira (24). Siba e a Fuloresta trouxeram a música da Zona da Mata Norte de Pernambuco à capital pernambucana e encantaram a plateia, com um show instigante e divertido.

A linguagem musical de Siba e a Fuloresta é bastante singular e consegue fisgar quem quer que ouça. Com canções que tem como base ritmos populares – coco, ciranda e maracatu de baque solto –, letras ao mesmo tempo bem humoradas e profundas, as performances do grupo se valem unicamente da forma autêntica com que seus músicos se apresentam em palco, capitaneados por Sérgio Veloso, o Siba. “Nossa música traz os elementos de Nazaré da Mata, mas com temáticas diversas, da vida, sem um lugar específico. Mas eu posso dizer que tocar no Recife tem um sabor especial, pela intimidade que temos com o lugar e que o público tem conosco”, declarou Siba.

E essa intimidade pode ser vista durante toda a apresentação. Com uma energia cativante, Siba e sua trupe levantaram a plateia do início ao fim do show. O repertório foi baseado no último trabalho do grupo, Toda Vez que eu Dou um Passo o Mundo Sai do Lugar. Canções do primeiro álbum – intitulado Fuloresta do Samba – também marcaram presença. Siba fez questão de homenagear o Santa Cruz com a canção Meu Time (na verdade, satirizando o rebaixamento do clube) e de um animal, segundo ele, “injustiçado”, o urubu, com a música João do Alto. Até a performance especial de um dos músicos, Galego do Trombone, simulando trejeitos de Michael Jackson, levou o público ao delírio.

Com toda essa miscelânea que um lugar específico do Estado consegue agregar – sem esquecer das marchinhas de interior, que lembram o frevo urbano – a música de Siba conseguiu agradar a todos. “Conheço o trabalho dele desde Mestre Ambrósio, mas acredito que é com essa roupagem que ele conseguiu fazer o que ele sabe de melhor”, disse o engenheiro químico Renato Barbosa. Opinião compartilhada pela estudante Virgínia Torres, que não desgrudava da frente do palco. “Existe coisa melhor do que esse som? Se souber, me diga”.

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