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Educação, Esporte e Lazer

PREFEITURA E TJPE APRESENTAM MAIS UMA VERSÃO DO PROJETO ESCOLA PARA PAIS
20:19 Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011

Os encontros vão discutir ações educativas e preventivas para reverter a violência praticada e sofrida por crianças e adolescentes

A Prefeitura do Recife, em parceria com Tribunal de Justiça de Pernambuco, realiza mais uma edição do Projeto Escola para Pais, a partir desta sexta-feira (19). Serão dez encontros para apresentar o projeto e discutir a promoção de ações educativas e preventivas para reverter a violência praticada e sofrida pelas crianças e adolescentes. A primeira reunião acontecerá nesta sexta, às 14h, no Auditório Oscar Pereira, no Centro Integrado da Infância e da Juventude, localizado à Rua João Fernandes Vieira, 405, na Boa Vista. Na ocasião, será abordado o tema “Causas e consequências do Bullying no contexto das violências sofridas e praticadas pelas crianças e adolescentes”.

Para sua realização, a iniciativa envolve os programas municipais Escola que Protege e o Bolsa Escola Municipal. Além disso, pelo Poder Judiciário, a ação é desenvolvida por meio do Centro de Referência Interprofissional na Atenção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (Criar). O público-alvo das palestras são famílias em situação de vulnerabilidade social, encaminhadas pela Rede de Proteção Social e pelo Bolsa Escola. Participarão das atividades 100 famílias, sendo 56 beneficiárias do Bolsa Escola das unidades municipais Emídio Dantas Barreto e de Santo Amaro. Ao final, os convidados receberão acompanhamento e certificado de participação.

Nos próximos encontros, serão abordados os temas: Depressão e distúrbios de comportamento na Infância; Psicologia do desenvolvimento infanto-juvenil e os bons tratos na relação intra-familiar; O papel da família na prevenção e enfrentamento da violência, na perspectiva do programa Bolsa Escola; Saúde, sexualidade e cidadania infanto-juvenil; Trabalho Infantil, direito à educação, ao lazer e à profissionalização; Drogas na infância e na adolescência; Abandono de incapaz e as diversas formas de negligência contra crianças e adolescentes; Abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes; Gravidez e DST na adolescência.

As mesas de palestrantes serão compostas por especialistas no assunto, como Alexsandro Billar, representante da Gerência de Polícia Criança e do Adolescente; Geraldo Nóbrega, representante do Conselho Municipal de Educação; juiz José Renato Bizerra, da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente; Gerailson Ribeiro, presidente da Associação dos Conselheiros Tutelares de Pernambuco; o representante do Programa Nacional de Resistência às Drogas e à Violência, Major Jailton Pereira; Carmelita Maia, coordenadora da Copav (Coordenação de Prevenção aos Acidentes e Violências) e a representante do Núcleo de Estudos de Violência e Promoção da Saúde – UPE, Cláudia Sena. As conferências sobre saúde e sexualidade, bem como o encontro sobre depressão, serão comandadas por Carmelita Maia.

Desde 2009, o Poder Judiciário estabeleceu, com a Escola que Protege, o Projeto Responsabilização e Educação dos Agressores. Com isso, houve um maior diálogo entre as duas instituições (PCR e TJPE), que resultou nos encontros do Escola para Pais, no próprio espaço do Judiciário. Também são parceiros da ação o Ministério Público de Pernambuco e os Conselhos Tutelares. A meta do projeto é avançar para além da responsabilização dos agressores, por meio da equipe multidisciplinar do Criar, desenvolvendo trabalhos de prevenção terciária, por integrar uma rede de enfrentamento à violência.

Programa Escola que Protege – Desde 2004, quando foi implantado, o programa é realizado pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, com apoio da Secretaria de Saúde. O principal objetivo é atender às vítimas de violência doméstica e os familiares, em prol da qualidade de vida dessas pessoas. Na prática, os professores e diretores identificam os casos e, com cautela, é feito o encaminhamento para participar do programa. A partir desse momento, o menor e a família têm acompanhamento psicológico.

O Escola que Protege conta com duas sedes. Uma no Pina e a outra no Centro de Referência Margarida Alves, na Rua Dom Vital, 41, em Santo Amaro (RPA 1). Os dois locais têm capacidade para atendimento de uma média de 300 crianças e adolescentes em situação de violência por semana, sendo 150 em cada instituição.

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