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Cultura

POETAS E MÚSICOS MARCARAM A ABERTURA DO 9º FESTIVAL RECIFENSE DE LITERATURA
00:00 Segunda-feira, 22 de Agosto de 2011

Show Pirata Solitário embalou a plateia com interpretações de músicas de Marco Polo

A letra e a voz de poetas e músicos ecoaram sob muitos aplausos neste domingo (21) no Teatro de Santa Isabel. Fazendo jus ao nome do evento, a abertura do 9º Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz abriu espaço para que poetas e músicos de diversos estilos e gerações subissem ao palco para uma noite de celebração a arte da palavra. Com homenagens a escritores consagrados, recital de poetas iniciantes e show no estilo jam session, foi iniciado o festival.

Realização da Prefeitura do Recife, o evento segue até o próximo domingo (28), com seminário, debates, lançamentos de livros, oficinas e mostra audiovisual.

Numa cerimônia breve, o Secretário de Cultura do Recife, Renato L, e a presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Luciana Félix, entregaram as placas de homenagem aos escritores Marco Polo Guimarães e Lucila Nogueira, respectivamente, agradecendo-os pela contribuição a literatura. “Estou muito feliz e emocionada. Amo este festival e amo o Recife. Agradeço por vocês fazerem parte desta reconstrução”, afirmou Lucila Nogueira.

Depois dos veteranos, chegou a nova geração. Os jovens poetas Mineiro, Luna Vitrolina e Raissa Feitosa, vencedores da 6ª Recitata Jommard Muniz de Britto, receberam seus certificados da coordenadora do festival, Carolina Leão, e puderam apresentar seus versos ao grande público que lotava o teatro. Ao se despedir, Mineiro lembrou versos do poeta condoreiro que faz parte da história do Teatro de Santa Isabel. “Como diria Castro Alves, por mais difícil que seja, toda noite tem aurora”.

Em seguida, a poesia em formato de música tomou conta do teatro. Numa bela homenagem a Marco Polo, músicos de diversos estilos e gerações interpretaram suas composições no show “Pirata Solitário”. Tagore, Rogerman, Natália Meira Lins (Dunas do Barato), Catarina Dee Jah, João Menelau (Semente de Vulcão), Silvério Pessoa, Ylana Queiroga e Cannibal empolgaram a plateia, formada por aqueles que viveram o sucesso do extinto grupo Ave Sangria nos anos 70 e jovens admiradores do rock da época. O parceiro de Marco Polo, Almir de Oliveira, foi o último a se apresentar. Juntos, cantaram “Dois Navegantes”. Para encerrar, todos voltaram ao palco e cantaram os versos violentos e irreverentes de “Geórgia, A Carniceira”.

Ao final da apresentação, o homenageado Marco Polo, os intérpretes-convidados e o público esbanjavam satisfação. “Eu achei um luxo. A interpretação das outras pessoas dá um brilho diferente às composições”, disse Marco Polo, no mesmo palco onde se apresentou pela última vez com o Ave Sangria, em 1974, no show “Perfumes e Baratchos”. Ao seu lado, o Secretário de Cultura, Renato L, ressaltou: “Foi maravilhoso esse encontro da geração dos anos 70 com a geração do novo milênio, porque o Ave Sangria é um clássico da música pernambucana, as composições de Marco são atemporais. Ele é um exemplo tanto como letrista como na poesia escrita”.

A cineasta Luci Alcântara foi uma das pessoas da plateia que relembrou os sucessos setentistas, cantando junto todas as canções. “Eu me diverti muito, porque eu adoro Marco Polo e essas músicas foram a trilha do meu filme “Geração 65”. Fiquei encantada desta nova geração estar usufruindo do talento e da musicalidade de Marco Polo e do extinto Ave Sangria”, afirmou. O cantor e compositor Silvério Pessoa, também se mostrou emocionado por participar da homenagem. “Marco Polo é uma pessoa presente na minha carreira. Quando vim de Carpina para o Recife, o Ave Sangria foi o grupo de rock que me influenciou. O meu último CD, “No Grau”, tem duas músicas minhas em parceria com Marco Polo. Estou numa relação entre fã e artista”, revelou.

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