Cerca de 220 gestores de escolas municipais dialogaram sobre a efetivação da aprendizagem nos estudantes do 5º ano do ensino fundamental

Por Suzan Vitorino

“O curso visa contribuir para a efetivação da aprendizagem”. Com essa abordagem, na manhã desta terça-feira (30), foi iniciada mais uma edição do “Programa de Fortalecimento das Aprendizagens”, direcionado às escolas que atendem o 5º ano do ensino fundamental. Trinta gestores da RPA 3 compareceram à formação, que tem como foco fortalecer a aprendizagem dos estudantes e dialogar sobre as metodologias que podem ser utilizadas para aumentar esse índice de alfabetização.

A formação, que começou nesta segunda (29) e se estenderá até quinta-feira (1º), visa discutir e formar estratégias que melhorem os níveis de aprendizagem dos estudantes do 5º ano do ensino fundamental. Nesse primeiro momento, 221 gestores das unidades escolares municipais socializaram suas experiências, discutindo sobre temáticas como a inclusão social e técnicas de alfabetização. A coordenadora do encontro e gerente de 1º e 2º ciclos, Mariza Augusta, explica a formação. “É um momento de sensibilização, de se rever as ações e metodologias empregadas nas escolas e garantir a alfabetização dos alunos do 5º ano”, diz a gerente.

A vice-dirigente da Escola Municipal Compositor Levino Ferreira, Ana Maria Duarte, contou para as participantes o método empregado na unidade educacional. No início do ano letivo, todos os estudantes fazem uma avaliação diagnóstica, com vários níveis de dificuldade. O resultado identifica os níveis de hipótese de leitura de cada criança e a partir desse diagnóstico, o professor da turma cria um plano de ensino que alcance a heterogeneidade da turma. Nos meses de julho e de dezembro, as avaliações são repetidas, e a partir disso se analisa a evolução do estudante. “A avaliação é muito positiva, é necessário esse direcionamento para conduzir a prática da aprendizagem”, celebra Ana Duarte.

No fim da programação, as participantes receberam um formulário para análise da aprendizagem na escola. O documento deverá ser preenchido pela direção escolar e aborda ações, dificuldades, atividades e estabelece um prazo para início das medidas que deverão aumentar os índices de alfabetização. No segundo momento da capacitação, os coordenadores das unidades educacionais deverão se reencontrar com o grupo para discutir o relatório e socializar as dificuldades encontradas. A vice-dirigente da Escola Municipal Casa Amarela, Ana Paula Paiva avalia positivamente a formação. “É muito difícil parar na escola para discutir esse tema, por isso é importante haver esse momento extra-escola”, aprova.

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