HAJA FOGO FOGUETEIRO

Por trás da claridade e cores das rodas de fogo e das girândolas, das lágrimas e das estrelinhas, da gritaria das crianças correndo dos busca-pés, há um artesão do pipoco, o nosso popular fogueteiro que herdou dos europeus a tradição da técnica e da arte dos fogos de artifícios. Aqui no Brasil essa arte chegou pelas mãos dos portugueses e espanhóis que receberam dos chineses e dos árabes.

Os fogos e sua classificação

Segundo Roberto Benjamin, os fogos de artifícios têm uma classificação, a saber:
A) Fogos de chão: são queimados ao nível do brincante, sejam luminosos ou não: Bomba grande (de breu), bombinha, diabinho maluco, espanta coió, fósforo de cor (caradura), peido de véia, vulcão, traque de massa, estrelinha, cobrinha, chuvinha, traque, diabinho mijão.
B) Fogos de subida: são os fogos atirados para o céu: foguete, rojão, vulcão e espada.
C) Fogos de tiro: buscapé, rojão, salva , meias-salvas, foguete de vara, pistola.
D) Fogos de vista: girândola, espada, buscapé e roda de fogo.