|
Saúde recomenda hidratação oral para os doentes da dengue
Em tempos de aumento na quantidade de casos de dengue, como ocorre dos meses de abril a junho, beber muito líquido é uma das principais recomendações para evitar a piora do quadro clínico. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, a hidratação oral é importante para qualquer pessoa: não apenas para quem já recebeu o diagnóstico da dengue, mas os que estão com suspeita da doença.
Segundo a gerente de Epidemiologia do Recife, Denise de Oliveira, a intensa perda de líquido é uma das maiores responsáveis pela debilitação do organismo dos enfermos. "No caso específico da dengue, a desidratação acontece de forma rápida e imperceptível. Por isso, é imprescindível que as pessoas bebam muita água, principalmente crianças e idosos. Uma medida simples como essa pode ser o divisor entre o aparecimento ou não da forma mais grave da doença e ainda acelera a recuperação do doente", afirma a sanitarista.
Água não é a única opção de produto a ser ingerido. Sopas, leite, sucos, água de coco e soro caseiro também são indicados para quem quer garantir uma boa hidratação oral. "Ao primeiro sinal da dengue, é muito importante repousar e beber líquidos até a urina ficar quase transparente. Se ela estiver mais amarelada, é sinal de que a quantidade de líquido não está sendo suficiente. Consumir água sempre faz bem e isso deve ser feito mesmo por quem não recebeu o diagnóstico positivo da doença ou está com outras viroses que não a dengue", destaca Denise.
Ela chama a atenção para os sinais de alerta que indicam um quadro grave da moléstia. "Vômito freqüente, dor na barriga, falta de ar, fezes escuras e tontura ou desmaio demonstram que a situação é grave e o doente precisa de atendimento médico urgente", detalhou. No Recife, todas as unidades de saúde municipais podem realizar o diagnóstico inicial da dengue e fazer a recomendação da hidratação oral e repouso. Já os casos mais graves devem ser encaminhados para os hospitais de referência da rede estadual: Correia Picanço (Tamarineira), Oswaldo Cruz (Santo Amaro) e Otávio de Freitas (Sancho).
|
