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Agentes aprendizes reforçam ações contra a dengue
O trabalho de combate à dengue no Recife conta com o reforço de estudantes do Ensino Médio da rede pública. Contratados como estagiários do Programa de Saúde Ambiental da Prefeitura (PSA) e denominados popularmente de Asinhas, eles atuam em ações educativas na área de saúde ambiental junto a escolas, creches, conselhos de moradores e outros equipamentos sociais.
A função dos Asinhas é montar estratégias educativas, como palestras e peças de teatro, além de sensibilizar a comunidade a participar das ações promovidas pela Secretaria Municipal de Saúde. Tudo isso sob a supervisão dos Agentes de Saúde Ambiental (ASA). "Por meio dessas ações, os Asinhas atuam ao mesmo tempo como protagonistas e multiplicadores, promovendo o resgate do exercício da participação social e sensibilizando a população a cuidar da sua saúde, dentro de uma lógica de promoção", explica a assessora executiva da Secretaria de Saúde do Recife, Ilka Falcão.
Hoje, o programa de estágio conta com 75 jovens, selecionados entre os voluntários que já atuam nas ações de saúde da Prefeitura. Depois de escolhidos, todos passam por uma qualificação permanente nas áreas de educação popular, saúde ambiental e cidadania. Cada adolescente recebe uma bolsa mensal de R$ 216,00 e cumpre uma carga horária de quatro horas por dia, desde que isto não interfira na sua vida escolar. A duração mínima do estágio é de seis meses e máxima de dois anos. Ao final, todos recebem uma declaração de realização de estágio, que serve como uma qualificação no currículo.
Elaborado pela Diretoria de Vigilância à Saúde em parceria com a Diretoria de Gestão do Trabalho (DGT) da Secretaria de Saúde do Recife, o projeto começou no segundo semestre de 2004. De lá para cá, cerca de 300 adolescentes já passaram pelo estágio. Além da dengue, os Asinhas realizam ações de promoção e educação em saúde pertinentes ao PSA, que vai desde o controle de mosquitos e roedores até cuidar de animais, zelar pela água e a limpeza da casa.
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