PROGRAMAÇÃO - TEATROS

Teatro Apolo


12 e 13/11 - 21h
Espetáculo - Caetana - PE
Texto: Weydson Barros Leal e Moncho Rodriguez
Direção: Moncho Rodriguez
Elenco: Lívia Falcão e Fabiana Pirro
Duração: 1h e 20 min
SINOPSE - Narra a história de Benta, uma rezadeira que atua em velórios, encomendando a alma dos mortos e que se vê um dia diante da morte. Esta, que é chamada de Caetana, se considera como uma espécie de colega de trabalho de Benta, cuja "hora" havia chegado. Acostumada ao seu serviço de encomendar a alma dos outros, Benta não aceita ser levada por Caetana. Desesperada, ela inventa um monte de mentiras para tentar despistar a morte, sem, no entanto, obter sucesso. De estrutura simples, lembrando por vezes autos vicentinos ou farsas medievais, "Caetana" fala da morte com uma linguagem poética, utilizando histórias e mistérios do imaginário do povo nordestino.

14/11 - 19h
Leitura Dramática - A Valsa do Diabo - texto de Luiz Marinho.
Direção Roberto Lúcio - PE
Ator e encenador. Licenciatura em Teatro e Bacharelado em Direção Teatral pela UFBA. Coordenador do Teatro Joaquim Cardozo, do Departamento de Cultura da UFPE. Diretor artístico da Theodora Lins e Silva Cia. de Teatro.
SINOPSE - Um casamento, um noivo que se acredita traído, uma festa que recebe a visita "ilustre" e inesperada do Diabo, o embate com a Virgem Maria. Eis os ingredientes que alinham esse drama-opereta de Luiz Marinho, onde o riso e a tragédia andam lado a lado.

16 e 17/11 - 21h
Espetáculo - Agreste - PE
Texto: Newton Moreno
Encenação: Márcio Aurélio
Elenco: Paulo Marcello, João Carlos Andreazza
Duração: 60 minutos
SINOPSE - No meio da seca, um casal de simples lavradores, ao descobrir o amor, foge de sua cidade natal. Pressentem que "algo" de perigoso paira sobre seu relacionamento. A esposa vem a compreender o porquê, anos depois, após a morte do marido. Essa mulher machucada pela perda, sem entender a dimensão de seus atos, acaba sendo vítima do horror e da intolerância. "Agreste" é um vigoroso manifesto poético, uma fábula sobre ignorância, preconceito e amor incondicional. Em cena, dois atores narram e representam as personagens de sua estória. Esses atores montam e desmontam a cena, com o mesmo domínio que assumem a passagem narrador-personagem/ personagem-narrador.

19 e 20/11 - 21h
Espetáculo Carta Aberta - PR
Texto: Peça-Conferência baseada em texto de Denis Guénoun
Tradução, Adaptação e Direção: Fernando Kinas
Elenco: Lori Santos
Duração: 60 minutos
SINOPSE - Em 1996, o filósofo, dramaturgo e diretor de teatro Denis Guénoun publicou o livro "Lettre au directeur du théâtre" (Carta ao diretor de teatro), provocando grande impacto na classe artística francesa. Guénoun, utilizando-se com bom humor e inteligência de várias referências da dramaturgia ocidental - Shakespeare, Corneille, Victor Hugo, Goethe - fez um ambicioso balanço sobre o teatro contemporâneo, discutindo a formação do ator, o papel da impressa e do teatro que ignora o público a quem se dirige. O texto foi traduzido para o português e adaptado para o palco, ganhando o título "Carta aberta", em 1997. Mesmo tratando de teatro, "Carta Aberta" é capaz de atrair o público "não iniciado", pela qualidade da argumentação e pela abordagem, ao mesmo tempo filosófica e social, dos temas discutidos.

21/11 - 10h
Avaliação do festival/ Clóvis Massa - RS
Clóvis Massa é professor de Teoria e História do Teatro na UFRGS, em Porto Alegre, onde é Vice-Coordenador do Curso de Especialização Teoria do Teatro: Cena Contemporânea. Mestre em Artes Cênicas (ECA/USP), atualmente cursa Doutorado em Teoria da Literatura (PUCRS).

Entre em contato:
cultura@recife.pe.gov.br


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