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Das oligarquias latifundiárias sertanejas surge a figura do coronel. Fazendeiro de grande posse que mandava em tudo que estivesse em suas terras.

O coronelismo surgiu na República Velha, nomeando fazendeiros de vários interiores ao cargo de coronel, um chefe político local do estado brasileiro. Era o poderoso Senhor, uma espécie de prefeito, delegado e juiz, que de seu alpendre fazia a lei e estava acima dela.

O Coronel simbolizava o autoritarismo incontestável, exercia o domínio social e econômico, uma prática feudal fiscalizada por jagunços, os capangas armados do coronel. A população submissa aos mandados, com o tempo foi tendo acesso à educação e se fatigando do autoritarismo. Com a seca acontece o êxodo rural que vai diminuindo a população.

Com o falecimento dos coronéis, seus herdeiros dividem os latifúndios, as fazendas enfraquecem e muitas são abandonadas. Hoje, é comum se ver pelo sertão, currais abandonados e ruínas de casa-grande, povoados apenas por aranhas, mato e a imponência do fantasma do coronel.