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Cultura

POPULAR E ERUDITO MARCAM APRESENTAÇÃO DA BANDA SINFÔNICA

Com o Teatro do Parque lotado, a Banda Sinfônica da Cidade do Recife apresentou seu segundo concerto da temporada, na noite desta quarta (28), sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino. O repertório eclético reafirmou a proposta da Banda Sinfônica de privilegiar a diversidade de gêneros, unindo o popular e o erudito. Fátima de Castro (voz), Nono Germano (voz), e Ângela Luz (voz), todos participantes do Concurso de Música Carnavalesca 2008, foram os convidados da noite.

Abrindo o concerto, uma bela execução de bolero, do francês Maurice Ravel. Boléro, no título original francês, é uma obra musical de um único movimento escrita para orquestra. Originalmente composta para umballet, a peça, que teve sua première em 1928, é considerada a mais famosa de Ravel. Em seguida, dentro do gênero mais moderno, A Synphonic Prelude, do americano Alfred Reed. O compositor nasceu em 1921 e ainda é considerado um dos mais fecundos e executados entre os compositores da contemporaneidade, com mais de 200 obras publicadas para banda sinfônica, conjunto de sopro, orquestra, orquestra de câmara e coro.

Em seguida, o frevo de bloco Ó Linda Laura, dos pernambucanos Brúlio e Fátima de Castro, marcou a passagem para o gênero popular. A própria compositora interpretou sua música acompanhada pela orquestra. Em seguida foi a vez do frevo canção Pernambuco, Minha Nação, de Dudu do Acordeon, com interpretação do cantor Nonô Germano. Após um breve intervalo, a banda sinfônica apresentou mais uma música participante do concurso de música carnavalesca, a Veneza dos Maracatus, de Karoba Nunes, com a participação da cantora Ângela Luz. A convidada Fátima de Casto teceu elogios ao regente da BSCR. “Trabalhar com o maestro nenéu é sempre um privilégio, pois ele é um profissional respeitoso e tem uma qaulidade comprovada”, afirmou.

No encerramento do espetáculo, foi executado um medley de Recordede by Sinatra, com arranjo de Warren Barker e, por fim, a trilha de Harry Potter, de John Williams, um dos compositores de cinema prediletos do maestro. Nenéu mostrou-se satisfeito com o trabalho da banda e explicou o motivo da diversidade de gêneros do programa. “Conseguimos desenvolver, ao longo desses anos, o conceito de banda sinfônica, pelo repertório, qualidade e intrumentação. O repertório de uma banda sinfônica, pela sua natureza, tem que ser eclético”, disse.

A casa cheia refletiu a aprovação do público às apresentações da Banda Sinfônica. Segundo a produtora cutural Bárbara Albuquerque, não é apenas a questão da gratuidade que atrai o público. “A escolha de um teatro popular para as apresentações atrai um público diferenciado e torna mais democrático. Acho que apresentações como essa devem acontecer sempre”, comentou.
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