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Cultura

PRAÇA DO ARSENAL É PALCO PARA A MAGIA DO MAMULENGO

Um espetáculo maravilhoso me fez viajar no tempo e voltar a ser criança”. Esse foi o depoimento do aposentado José Paz Barbosa, 82 anos, uma das muitas pessoas que estiveram no Arraial da Praça do Arsenal, na noite deste domingo (22), para prestigiar a apresentação do Mamulengo do Mestre Zé de Vina. O espetáculo, que conta a história do boneco Simão lutando contra seus opressores, contou ainda com a participação de muitas crianças. Dava pra sentir como elas estavam alegres por estarem ali. Em pouco mais de uma hora, o mamulengo conquistou crianças e adultos com seus versos e loas de improviso.

Um a um os personagens: Pisa Pilão, Chica Gorda, Simão de Lima, Joaquim Bozó e João Redondo da Alemanha, foram entrando em cena e provocando deliciosas gargalhadas do público. Beatriz Oliveira, de cinco anos, não sabia explicar a alegria, mas foi objetiva. “Gostei muito das brincadeiras e dos bonecos”, falou.

Para o Mestre Zé de Vina o mamulengo é tudo. “Desde que eu tinha 12 anos brinco com o mamulengo, é a minha vida e eu já rodei esse Brasil apresentando este espetáculo. Estou muito feliz por estar mais uma vez aqui no São João do Recife, cidade que tem um prefeito que ama a cultura e isso é muito importante”, disse.

Nascido José Severino dos Santos, o mestre mamulengueiro Zé de Vina, tem 68 anos e é natural de Glória do Goitá na zona da Mata Pernambucana. Sua trupe do Mamulengos Riso do Povo existe desde 1957.

Mamulengo - O Mamulengo é uma espécie de divertimento popular que consiste em representações dramáticas, por meio de bonecos, em um pequeno palco ligeiramente elevado. Sua presença é assinalada desde a mais remota antigüidade. Alguns estudiosos afirmam terem se originado na Índia, outros asseguram serem oriundos do Egito, onde foram encontrados bonecos de ouro, marfim e barro. O certo é que os fantoches freqüentavam as feiras da Antiga Grécia e de lá passaram para Roma.

Os fantoches são feitos de madeira, metal, papel, palha, barro, etc. São vestidos a caráter. Geralmente cada boneco tem o seu nome e a sua personalidade. Em todas as representações, nunca saem de uma determinada “linha de conduta”. Assim o chorão, o briguento, o valente e o bondoso, sempre se apresentam com seus predicados, pelos quais se tornam conhecidos.

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