Os trabalhos, assinados por artistas pernambucanos, participarão da maior mostra competitiva de linguagem eletrônica da América Latina.

Quatro rapazes com histórias diferentes, que, em comum, são apaixonados pela tecnologia e pela arte. O envolvimento com esses dois mundos gerou, nesses artistas modernos, uma forma de expressar sentimentos, música e som através de sofisticados softwares. O resultado são três obras que estão expostas na Mostra de Computação e Arte, denominada MOSCA, inaugurada no início da noite desta quinta-feira (10), no Memorial Chico Science, no Pátio de São Pedro.

As três criações, assinadas por Jarbas Jácome, Ricardo Brazileiro, Jeraman e Felipe Calegario, foram recentemente aprovadas no badalado Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), que acontece de 23 de novembro a 12 de dezembro, em São Paulo. Na mostra competitiva, elas estarão ao lado de outras 87 obras, das quais somente 10 foram criadas por artistas brasileiros. As demais vêm de 44 países espalhados pelo mundo. A MOSCA, que estará em cartaz até o dia 1° de julho, é a oportunidade de o público recifense conhecer o que irá representar a Cidade lá fora.

“A gente não esperava a aprovação. Foi uma feliz coincidência o trabalho de todo mundo ser aprovado no FILE. Pernambuco foi o segundo estado brasileiro a ter mais obras na Mostra, o primeiro foi São Paulo, depois a gente. Não temos grandes expectativas de ganhar o prêmio, mas já é muito bom participar”, comemorou Jeramen, criador, junto com Felipe Calegario, do software ‘Marvim’.

A obra interativa funciona da seguinte maneira: através de um microfone, o visitante conversa com o personagem virtual, chamado Marvim, que tem o rosto estampado em um tela de televisão. Ele responde e apresenta ao telespectador algumas opções de palavras a serem escolhidas. Depois de nomeadas, Marvim faz uma busca no Twitter e localiza as últimas postagens que contem as palavras escolhidas. Então, o personagem virtual começa a recitar versos e a compor melodias a partir das mensagens. “É uma espécie de repentista, você dá o mote, ele faz a busca e compõe a música, sempre inédita”, resume Felipe Calegario.

Jarbas Jácome traz a obra batizada de ‘Vitalino’, uma máquina que possibilita mexer, apagar e compor um cubo projetado em 3D. “É como se fosse uma massa de modelar, que você brinca sem poder tocá-la”, traduziu o artista. A última invenção é a ‘Subtrai Vinil’, uma instalação sonora, na qual um microfone de contato interpreta os sulcos impressos em discos de vinil. O software escolhe algumas das notas e desenha uma nova sonoridade. “O som muda dependendo do disco. O pessoal pode trazer o seu vinil de casa para escutá-lo de uma maneira totalmente diferente. Quanto mais antigo, melhor, já que o software consegue reconhecer com mais facilidade graças ao uso repetitivo”, convida Ricardo Brazileiro.

- Humberto Teixeira é tema de Jornadas Gonzaguianas

- Dia dos Namorados Danado de Bom no Pátio de São Pedro

- Rabeca coloca todo mundo para forrozar no Sítio Trindade

- Tradição das quadrilhas mantida no Recife

- Homenageados do Ciclo Junino do Recife ganham exposição

- Oficinas juninas terminam em festa

- Peças e música erudita esta semana nos teatros municipais

- Rabeca comanda Sítio Trindade nesta quinta

- Arte-computação em mostra no Memorial Chico Science

- Caminhada do Forró transforma Bairro do Recife em grande arraial

- Teatro Barreto Júnior exibe peça para os Alunos da Rede Pública

- Jornadas Gonzaguianas discutem experiências de nordestinos no Sudeste

- Oficina “Ambientes Sonoros Imersivos” tem início no CFAV

- Cine Design aborda espaços do designer na cadeia produtiva do audiovisual

- Pátio não recebe projeto cultural nesta terça

- PCR capacita locutores que vão trabalhar no São João

- Sítio Trindade em noite de forró pesado

- Sábado é dia de forró no Pátio

- Prefeitura patrocina primeira edição do Polo Junino do Galo da Madrugada

- Forró e animação esquentam São João no Sítio