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Cultura

ORQUESTRA SINFÔNICA DO RECIFE


A OSR - Fundada pela Sociedade de Concertos Populares como Orquestra Sinfônica de Concertos Populares, passou a se chamar Orquestra Sinfônica do Recife em 1949, quando passou para a administração municipal. Desde o início, é reconhecida como uma das melhores e mais atuantes orquestras do Norte e Nordeste é, ainda, a mais antiga em atividade do Brasil.

Nomes como Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Marlos Nobre, Guerra Peixe, Isaac Karabtchevsky, entre outros, já regeram a OSR, que também já recebeu talentos renomados como José Siqueira, Artur Moreira Lima e Nelson Freire como solistas. Além de seu fundador, o maestro Vicente Fittipaldi (1930 a 1961), foram regentes da Orquestra Sinfônica do Recife os maestros Mário Câncio (1962 a 1974), Guedes Peixoto (1975 a 1984), Eleazar de Carvalho (1985 a 1988), o então spalla Eugene Egan até o fim de 1989, Arlindo Teixeira até 1991, Diogo Pacheco em 1992 e Carlos Veiga de 1993 a 2000.

Desde 2001, o maestro Osman Giuseppe Gioia atua como Diretor Artístico e detém o cargo de Regente Titular, e vem realizando uma série de atividades como os Concertos Oficiais, Concertos Comunitários, Concertos Didáticos, Concertos Multimídia e Concertos Populares ao ar livre. Todos eles com acesso gratuito, fazendo jus à premissa de democratização do acesso à cultura, desenvolvida em todas as ações da Prefeitura do Recife. O resultado é que a maioria das apresentações acontece com platéia lotada, provando que a música erudita está no inconsciente coletivo da população, podendo e devendo ser oferecida para todos.

Um dos objetivos atuais da Orquestra Sinfônica do Recife é se aproximar de movimentos artísticos locais e da juventude, incluindo em seu repertório composições de artistas e grupos populares como Chico Science, Beatles e Pink Floid. Um bom exemplo dos resultados alcançados com a fusão entre o erudito e o popular é o CD Sinvuca Sinfônico, resultado da parceria com o multinstrumentista, que ganhou o Prêmio Tim 2006, além do CD Tributo ao Trabalhador, do CD 100 anos do Frevo e do CD Pixinguinha Sinfônico Popular, todos eles aprovadíssimos pela crítica. O público também referenda as incursões da OSR pela música popular, como foi visto nos concertos realizados com Edu Lobo, Nelson Ayres, Grupo Pau Brasil, Mônica Salmaso, quando a audiência ovacionou a qualidade e a versatilidade do grupo, que conta ainda com um carisma e um carinho merecido por parte dos recifenses.

Desde 2007, a OSR incluiu a Série Concertos Noturnos em sua programação, numa substituição aos Concertos Oficiais. Nestes eventos, são executados programas de alto nível técnico e artístico envolvendo um solista ou um regente convidado, para um público já consolidado, freqüentador habitual de concertos e formador de opinião. Montagens como as óperas La Bohéme e Carmen, a cantata profana Carmina Burana, a cortina lírica Cavalleria Rusticana e ainda outras grandes obras do repertório sinfônico nacional e internacional, vêm reafirmar a força de atuação desse patrimônio cultural vivo do povo do Recife. Também foi incluída na programação a Série Concertos ao Pôr do Sol – com um programa mais compacto e informal, valorizando principalmente artistas locais e visando oferecer novas opções de lazer cultural em horário alternativo, às 18h30, aproveitando o fluxo de trabalhadores e estudantes no centro da cidade.

A partir do concerto inaugural do Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindú), a OSR vem dividindo os seus concertos entre o Teatro de Santa Isabel, sua sede oficial com esse novo espaço que inclui concertos voltados para a área externa do parque. Muitas apresentações ocorrem e, com sucesso extraordinário de público, o que ilustra visivelmente que a música erudita está no inconsciente coletivo e no “gosto” das populações e, que não é privilégio de segmentos ou públicos isolados, cruzando fronteiras para estar em todas as partes e para todos.

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