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Cultura

16º FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA DO RECIFE INICIA PROGRAMAÇÃO NOS TEATROS
00:00 Sábado, 22 de Outubro de 2011

No Teatro Luiz Mendonça, a Cia Quasar mostrou a dança como metáfora para os relacionamentos humanos

Por Flora Noberto

Com oito bailarinos em cena, a Quasar Cia de Dança (GO) exemplificou a diversidade de possibilidades das interações humanas através dos movimentos do espetáculo “Tão próximo”. Intercalando cenas com solos, duos, trios e quartetos, a companhia goiana, uma das principais do cenário da dança contemporânea do País, mostrou momentos de mistério, sedução, dominação, rejeição e prazer. O grupo foi destaque nesta sexta (20) no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, quando o 16º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR) iniciou sua programação nos teatros municipais da cidade.

Para um público de aproximadamente 450 pessoas, a Quasar interpretou com maestria os jogos das relações humanas.  Em um espetáculo fragmentado, sem cronologia, os corpos dos bailarinos foram protagonistas de situações que demonstravam a curiosidade de um ser pelo outro, de aproximação ou até mesmo manipulação e abandono. Durante uma hora, os bailarinos interagiram em cima de um enorme tapete de pelúcia branca, sob uma trilha sonora heterogênea, formada pelo som orgânico do pernambucano Naná Vasconcelos, pela leveza da bossa nova, pela intensidade da música eletrônica e ainda pelo pop contemporâneo com levada de samba, da cantora e compositora Céu. Desta forma, “Tão Próximo” proporcionou ao público momentos díspares de suspense, tensão, encantamento e humor, tudo provocado pelos corpos em ação.

Ao final do espetáculo, o secretário de cultura Renato L ressaltou o papel do festival na promoção do diálogo entre a arte produzida em Pernambuco, em outros estados brasileiros e países.  “A apresentação de um espetáculo de dança contemporânea, como este da Cia Quasar, é um exemplo da importância do FIDR para promover a circulação das companhias, que às vezes não têm oportunidade de se apresentar no Recife. O FIDR proporciona ,de forma democrática ,o acesso a dança, com espetáculos locais, nacionais e internacionais .” 

O coordenador do FIDR, Arnaldo Siqueira, também presente na ocasião, destacou detalhes que fizeram a diferença na abertura do festival este ano. “Nossa expectativa para o festival é muito boa, pois sempre colocamos desafios. Este ano, a abertura do festival aconteceu na quinta-feira (20) nas ruas, com performances de vários bailarinos em praças e faixas de pedestres nos sinais de trânsito, fazendo a dança interagir com a cidade, com as pessoas. Fizemos um cortejo até a frente do Teatro de Santa Isabel e os bailarinos dançaram todos juntos. Então, atingimos o objetivo de fazer uma abertura celebrativa, também para os artistas. Nesta sexta (21), começamos com a programação em teatros e tivemos este espetáculo da Quasar, que tem uma qualidade estética incrível”.

A coordenadora do Parque Dona Lindu, Simone Figueiredo, demonstrou satisfação por receber mais um festival no Teatro Luiz Mendonça.  “O Parque Dona Lindu tem tido uma programação bem diversa, que vai do popular ao erudito, passando pela arte contemporânea. Essa diversidade traz um leque de oportunidades para o público, o que é excelente para a formação de plateias para as diferentes linguagens artísticas”, afirmou com alegria.

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