Todas as modalidades estiveram representadas no evento que teve mais de 400 participantes
 
Por Pedro Oliveira
 
Nesta sexta-feira (25), o Geraldão abrigou o 5º Festival de Ginástica do Recife, evento realizado pela Prefeitura do Recife, que reuniu atletas de mais de 20 entidades. Com o objetivo de incentivar a prática e promover a integração entre as diversas manifestações desta linguagem esportiva, o evento é realizado todos os anos com oficinas gratuitas e apresentações.
 
A programação do evento começou com oficinas de trave de equilíbrio, solo, cama elástica, mini-trampolim, além de ginástica rítmica, acrobática e pilates. As atividades reuniram crianças, jovens, adultos e idosos. Mais tarde, as entidades, que participaram da construção do evento junto à Prefeitura, puderam mostrar ao grande público o trabalho que vem realizando ao longo do ano, nas apresentações.

“Reconhecendo o trabalho das entidades que impulsionam a modalidade na nossa cidade, a Prefeitura do Recife criou este festival que divulga e faz a sociedade refletir sobre a importância das diversas manifestações da ginástica. Essa prática ajuda na melhoria da qualidade de vida, revelação de talentos e também para a elevação cultural do nosso povo”, disse Eduardo Granja, diretor-presidente do Geraldão e Secretário de Juventude.
 
Ex-aluna das oficinas de ginástica artística (antiga G.O) do Geraldão, a atleta Ítala Nês, 19 anos, já trabalhou como ginasta em circos e participou com destaque de campeonatos nacionais da modalidade. Atualmente, ela coordena a equipe da Escola Superior de Educação Física (ESEF-PE), que se apresentou na noite desta sexta-feira (25). “Este é o único festival de ginástica de grande porte do estado e acho muito importante que sejam realizados eventos como esse, que incentivam os que praticam a continuar e podem inspirar novos praticantes”, afirmou ela. 
 
O ginasta Lídio Lima, 26 anos, um dos que se apresentaram, acredita que só com a realização de eventos como o Festival de Ginástica do Recife é possível encorajar as pessoas a continuarem no esporte e talvez se tornarem futuros atletas de nível internacional, que possam representar o Brasil nas olímpiadas e outros grandes eventos esportivos. “É muito importante porque é onde os ginastas podem mostrar o que treinam o ano inteiro, ajudando na evolução da nossa ginástica”, falou.

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