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Direitos Humanos e Segurança Cidadã

ALUNOS DO CURSO GENTE QUE FAZ A PAZ RECEBEM CERTIFICADOS

Com o intuito de capacitar agentes multiplicadores da Cultura de Paz, através de conceitos como diálogo, mediação de conflitos entre outros, o curso do Programa Gente que Faz a Paz encerrou sua primeira etapa no Recife, na tarde desta quarta-feira (25), com a entrega dos certificados a 250 alunos que participaram das atividades promovidas pelo projeto. O curso Gente que Faz a Paz é uma ação da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, com parceria da Unesco, entre outras instituições, e da Faculdade Maurício de Nassau. O evento aconteceu no auditório Capiba, no 15º andar da Prefeitura, e contou com a presença da secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Amparo Araújo; do assessor executivo da Secretaria de Assistência Social, Coronel Ramos; além de representantes das instituições envolvidas com a iniciativa.

O curso teve início em maio do ano passado e foi direcionado aos servidores municipais, policiais civis e militares, Guarda Municipal e representantes da sociedade civil, que, ao longo de quase um ano, foram capacitados com o intuito de disseminar as metodologias e conhecimentos adquiridos nas suas áreas de atuação. “Esses alunos estão se formando como multiplicadores e estão habilitados a transmitir essa cultura que eles internalizaram, estabelecendo um diálogo entre as suas comunidades e o poder público, com ações que visam a diminuir a violência e promover a paz”, declarou a secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Amparo Araújo.

Recife é a primeira capital brasileira onde o Gente que Faz a Paz conta com capital oriundo do poder público. A Prefeitura do Recife investiu R$ 160 mil na iniciativa, e contou com a parceria local da Faculdade Maurício de Nassau, que cedeu o espaço físico para a realização das aulas. Durante ao curso, os alunos receberam o Kit da Paz, contendo diversos livros abordando temáticas como comunicação não-violenta, resolução de conflitos, além de CD e um cartaz que procura sintetizar os diversos aspectos de uma Cultura de Paz. O material fornecido apresentou metodologias, ferramentas e um amplo repertório de reflexões e experiências voltadas para a vivencia da Cultura de Paz. Ao final da atividade, os concluintes tiveram a missão de apresentar um Plano de Ação a ser colocado em prática.

A coordenadora nacional do programa Gente que Faz a Paz, e representante da Unesco, Virgínia Garcez, garantiu que a iniciativa tem ganhado grande respaldo devido à sua atuação em todo o Brasil, inclusive no Recife, confirmando que, em futura audiência com o ministro da Justiça, Tarso Genro, será assinado um convênio que transformará o programa numa ação Federal. “A paz tem pressa e precisa correr mais rápido que a violência. Fazendo parcerias com os governos locais, podemos criar uma rede que possa agregar vários agentes em todo o país, sensibilizando e formando os cidadãos para a promoção de uma nova lógica, que é tocar o coração das pessoas, com paz, amor e compaixão, transformando a sociedade como um todo”, definiu Virgínia.

O representante do Instituto Maurício de Nassau, Sérgio Murilo, lembrou que tanto a administração pública municipal quanto a academia já vêm desenvolvendo ações que objetivam a diminuição da violência urbana, e que essa parceria tem rendido bons resultados. “Foi de extrema importância o trabalho que conseguimos desenvolver junto à Prefeitura do Recife, que tem um papel fundamental na prevenção à violência, seja com relação à iluminação pública, aos fundamentos ensinados nas escolas, com a readequação do espaço urbano ou com os espaços de lazer para juventude. Prefeitura e Faculdade somaram esforços e ações dentro de um projeto comum, que é mobilizar a sociedade para a difusão dessa cultura da paz”, explicou Sérgio Murilo, que já anunciou, em primeira mão, o apoio do Instituto às próximas ações do Gente que Faz a Paz, disponibilizando o espaço físico das sete unidades da Faculdade espalhadas pelo Brasil para a realização das futuras iniciativas do programa.

Ao final do evento, os alunos receberam os certificados de conclusão do curso, além de relatarem suas experiências e a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos em suas comunidades ou no seu trabalho. Entre eles, o pedagogo Francisco de Assis, que desenvolve um trabalho de arte-educação no Instituto de Desenvolvimento Social e Cultural (Idesc), não escondeu o prazer em poder disseminar essa experiência, principalmente entre os jovens da sua comunidade. “Esse é um processo contínuo de reflexão interna sobre nossas ações que, enquanto seres humanos e agentes da paz, nós devemos fazer. Desejo que todos multipliquemos essa iniciativa, pois tenho certeza de que seremos vencedores”, declarou.

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