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COMAM AUTORIZA O PROJETO DE RESGATE DO FOSSO DO FORTE REAL

O Conselho do Meio Ambiente do Recife – COMAM autorizou a realização do projeto de resgate do Fosso do Forte Real do Bom Jesus, no COMAM. A Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana – Emlurb inicia nesta terça-feira (14), a limpeza do local retirando as plantas rasteiras e de pequeno porte localizadas no terreno escavado, para em seguida, dar início ao corte das grandes árvores.

Caberá ao Laboratório de Arqueologia a retirada das raízes das árvores, para evitar maiores danos às paredes do fosso. Já a Dirmam será a responsável pelo plantio imediato das mudas. A proposta prevê ainda a criação de um pequeno museu com os achados arqueológicos. A decisão foi tomada em encontro nesta segunda-feira (13), numa reunião extraordinária no Sítio da Trindade, no bairro de Casa Amarela, no Recife.

O diretor de Meio Ambiente do Recife e coordenador executivo do Comam, Mauro Buarque, explica que a obra não vai prejudicar a conservação da área verde do Sítio da Trindade. “As árvores que estão no local do fosso são recentes, com cerca de 40 anos, não são espécies centenárias. A maioria delas é de fácil replantio. Aquelas que não pudermos replantar, iremos compensar com o plantio de novas mudas em outras áreas do sítio”, explicou. Ele ressaltou ainda, a importância do achado para o local. “O resgate desse fosso vai atribuir valor ao já tão procurado Sítio da Trindade. Agora, além do seu valor artístico-cultural, ele terá também um valor histórico importante por abrigar um espaço de grande importância para a arqueologia e a história do país”, disse Mauro Buarque.

Segundo o coordenador do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Marcos Albuquerque, a estrutura é única em todo o mundo e está localizada em parte, do hoje conhecido Sítio da Trindade. As primeiras prospecções arqueológicas no local foram feitas em 1968. Em 1969 foram realizadas as escavações que mostraram uma parte do antigo fosso da edificação.

Entretanto, segundo Marcos Albuquerque, as administrações municipais posteriores não cuidaram do achado arqueológico. “Hoje toda a área está coberta por plantas e o público não tem a mínima idéia do que significa esse fosso. Precisamos mostrar para os recifenses que aqui está um pedaço de um dos momentos mais importantes da história do Brasil e da capitania de Pernambuco”, explicou.

Ele ressaltou ainda a importância da decisão do COMAM. “A Aprovação do conselho foi importantíssima, bem como, a visita dos integrantes aqui ao local, onde eles puderam ver de perto que não estamos degradando nenhuma área do sítio, pelo contrário, vamos revitalizar esse espaço já que todas as paredes do fosso serão cobertas com grama facultando, não apenas a visualização do achado arqueológico, mas também deixando visualmente bonito e atrativo à visitação”, afirmou o coordenador.

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