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ABERTO I SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE EROSÃO COSTEIRA

O planejamento territorial, obras de contenção e investimentos de projetos de turismo e energia serão temas de debate no I Simpósio Nacional sobre Erosão Costeira, aberto na noite desta segunda-feira (25), no Recife Palace Hotel, em Boa Viagem. O encontro, que segue até a próxima quinta (28), é realizado pelo Governo de Pernambuco, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Integração Nacional, com apoio da Prefeitura do Recife.

Cerca de 130 convidados entre pesquisadores, cientistas e gestores públicos ligados à área de gerenciamento costeiro, bem como profissionais do segmento da área de turismo, portuário, petrolífero e comitês de bacias hidrográficas estarão reunidos para discutir questões relativas à contenção da erosão costeira, problema que afeta de maneira preocupante o litoral brasileiro. As atividades dos dias 26, 27 e 28 serão desenvolvidas no Recife Park Hotel.

O evento vai reunir técnicos e especialistas para trocar conhecimento a respeito da erosão marinha e suas conseqüências. No Recife, por exemplo, monitoramos uma área de 2.200 metros de litoral que não são protegidas por arrecifes”, explicou o secretário de Serviços Públicos do Recife, Amaro João, que representou o prefeito João Paulo na abertura.

Um dos motivos para Recife ser escolhida como sede do evento foi o avanço nas discussões do Projeto MAI (Monitoramento Ambiental Integrado do Litoral de Pernambuco), onde diversos especialistas estudam o processo erosivo do nosso litoral. Trata-se de um estudo pioneiro no país, com levantamento de dados técnicos e científicos sobre a dinâmica do mar, voltado a subsidiar as intervenções corretivas das obras de proteção já implantadas ao longo do tempo, possibilitando a recomposição das praias do litoral. Para a professora da UFPE Tereza Araujo, que coordena o projeto de pesquisa em Pernambuco desde 2006, a erosão costeira deve-se, sobretudo à falta de planejamento urbano. “Há um fator natural envolvido, mas uma forte contribuição humana, com a ocupação desordenada e falta de planejamento”, afirmou. O projeto está orçado em R$ R$ 1.042.500 de recursos federais com contrapartidas estadual e municipal.

Projeto MAI - O Projeto MAI tem feito estudos e pesquisas sobre as condições físicas, oceanográficas, geológicas e ambientais da costa pernambucana, em especial, da orla dos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista. Inserido na Meta Estratégica do Governo sob a coordenação da Sectma, o MAI vem sendo executado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com o apoio da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH), Agência Condepe/Fidem e Prefeituras Municipais, com a interveniência do Ministério Público Federal. Trata-se de um convênio de cooperação técnica e financeira com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) /FINEP orçado em R$ R$ 1.042.500 de recursos federais com contrapartidas estadual e municipal. Abrangendo uma área de 48 quilômetros, que compreende a Foz do Rio Timbó (limite Norte) e do Rio Jaboatão (limite Sul), o projeto MAI vai estabelecer índices e critérios, orientando o uso do solo e sugerindo as intervenções adequadas na área litorânea. Além das conseqüências da ocupação irregular, fenômenos de erosão costeira ou recuo da linha de costa vêm ocorrendo no país, podendo estar relacionados às obras de contenção da erosão marinha. As barreiras de pedras, conhecidas como diques espigões, àquelas perpendiculares à orla, são soluções pontuais para determinadas regiões, mas podem causar um efeito cascata de erosão em locais próximos, devido às correntes marítimas e outras características ambientais.

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