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Cultura

CORDEL É TEMA DE CURSO NO FESTIVAL DE LITERATURA
00:00 Quinta-feira, 19 de Agosto de 2010

O evento faz parte do Festival A Letra e A Voz, promovido pela Prefeitura do Recife

Por Kellen Lima

O auditório da Livraria Cultura é o palco do cordel, graças à oficina “Literatura de Cordel: o que é & como se faz”, promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da Gerência de Literatura e Editoração (Gole) da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) e Museu de Arte Popular (MAP). O evento faz parte do Festival Recifense de Literatura A Letra e A Voz. Com o intuito de explorar este tipo de literatura, o curso acontece até esta sexta-feira (20), no horário das 13h às 17h.

Sob o comando de Meca Moreno, estudioso da poesia popular, poeta, artesão e produtor cultural, o curso aborda temas pertinentes ao cordel, como a sua origem, métrica. Além dos gêneros da poesia popular, como a quadra, a sextilha, setilha, décima e suas variantes. O cordel na atualidade, as novas tecnologias e suas utilizações nas escolas também são temas tratados.

A oficina, que é gratuita, conta com cerca de 20 participantes, que já arriscam as primeiras sextilhas, as estrofes de seis versos. “Percebe-se o potencial em cada um deles e a maior importância disso tudo é que esses poetas que estão surgindo têm consciência com relação à qualidade, em fazer o cordel como é para ser feito”, enfatizou Moreno.

Professor, universitário ou agente de viagens. Não importa a profissão ou ocupação; o importante é que exista o interesse em poesia e literatura de cordel”, afirmou Heloísa Arcoverde, da Gerência de Literatura e Editoração da FCCR e coordenadora do Festival. E é no ramo do turismo que se enquadra Fátima Albuquerque, aluna da oficina, vencedora de um concurso de cordel, no ano passado. Com quatro cordéis lançados, ela não abre mão da aprendizagem. “Na oficina eu posso aperfeiçoar a minha técnica em cordel; estou em contato com os cordelistas e com essa linguagem”, afirmou.

De origem árabe, o cordel aborda os temas mais diversos. Passando pelo caminho da irreverência ou por temas sombrios, ele é parte da identidade nordestina e como tal deve ser tratado com seriedade. “Há necessidade de se trabalhar o verso, pela necessidade premente da poesia”, finalizou Meca Moreno.

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