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Educação, Esporte e Lazer

ORQUESTRA SINFÔNICA DO RECIFE SE APRESENTA PARA ESTUDANTES DA REDE MUNICIPAL
00:00 Sexta-feira, 5 de Agosto de 2011

Concerto Didático aconteceu na manhã desta sexta-feira (05), e aproximou os estudantes da música erudita

Por Suzan Vitorino

Quatrocentos e cinquenta estudantes da Rede Municipal de Ensino assistiram, atentamente, ao Concerto Didático da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), na manhã desta sexta-feira (05), no Teatro de Santa Isabel. A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel), em ação conjunta com a Secretaria de Cultura, realiza anualmente uma série de dez concertos de caráter artístico-pedagógico com o intuito de incentivar os educandos da Rede a conhecerem a música erudita, além de apresentar aos alunos uma parte da história viva de Pernambuco, o teatro-monumento reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Teatro de Santa Isabel.

O concerto apresenta aos estudantes as famílias ou naipes de instrumentos que fazem parte de uma orquestra. Desde 2001, a OSR é regida pelo maestro Osman Giuseppe Gioia e nas últimas temporadas vai onde o povo está, se aproximando de movimentos artísticos locais e da juventude. O coordenador da Sinfônica, Toinho Silva, foi o responsável por apresentar as famílias de instrumentos aos estudantes. Começou o ato apontando a importância das crianças conheceram a OSR, que no último mês de julho completou 81 anos de história. “A orquestra é do povo do Recife, do povo de Pernambuco. Aproveitem a oportunidade de conhecer os instrumentos sinfônicos e os sons produzidos por eles”, vibrou o coordenador.

Toinho Silva apresentou aos estudantes cada som produzido pelos instrumentos que compõem a família de percussão, dentre eles a caixa, a bandeirola, o reco-reco e o prato de choque. No instante em que o instrumento de origem africana, o agogô, entrou em cena, levantou palmas do público infantil. “Os estudantes conhecem o som, pois possivelmente já escutaram o instrumento nos maracatus tocados na rua”, explica Toinho. Em seguida, foi a vez da família dos sopros: tubas, trompetes, trompas e trombones foram tocados para o público infantil. Quando a trompa tocou suas primeiras notas, as crianças vibraram com o som. A canção era Asa Branca, de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O naipe das madeiras também se apresentou individualmente. O clarinete tocou o tema do desenho animado Pica-pau, provocando a animação dos alunos. Por último, os contrabaixos, violoncelos, violas e violinos representando a família das cordas, tocou cantigas de roda a exemplo de “O cravo brigou com a rosa”.

Após a apresentação individual, o maestro Osman Gioia falou aos educandos como funciona a OSR. “O piano pode tocar sozinho ou dentro da orquestra. As músicas que são tocadas em orquestra são maiores porque contam uma história, como a que vamos ouvir agora”, explicou o regente. E começou a apresentação da peça “Os prelúdios”, do compositor húngaro Franz Liszt, aos olhos atentos e brilhantes dos estudantes.

A mãe do estudante Vitor Chacon, Natália Chacon, acompanhou o filho ao concerto e aprovou a iniciativa. “Esse tipo de ação é excelente para o desenvolvimento das crianças. Foi uma oportunidade de conhecer a OSR”, fala Natália. Já o estudante da Escola Municipal Cecília Meireles, Vítor Chacon, 10 anos, gostou mesmo quando a orquestra tocou a trilha sonora do filme Harry Potter. “Adorei ouvir a orquestra”, disse. A professora Laís Gabriela não conseguia esconder a satisfação com a apresentação. “Os estudantes estavam concentrados, atentos. Eles acabam conhecendo um pouco mais do universo da música”, apontou a educadora, que leciona canto coral na Escola Municipal Margarida Serpa. Uma de suas alunas do 3º ano do 2º ciclo, Fernanda Barbosa, 10 anos, saiu do teatro decidida: “quero tocar piano”.

As crianças ainda ouviram o tema do desenho animado Pantera cor-de-rosa, cantigas de roda e músicas internacionais. Toinho Silva festeja cada encontro: “o maior objetivo é a formação de plateia. Essas crianças chegam em seu bairro contando a experiência, falando do teatro e da Orquestra. É muito valoroso”, celebra o coordenador.

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