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Cultura

BAILARINOS FRANCESES SÃO DESTAQUE DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA DO RECIFE
00:00 Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011

Cia Malka e Cédric Andrieux se apresentaram neste fim de semana

Por Flora Noberto

Todos os anos o Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR) é responsável por trazer espetáculos inéditos de outros países para a cidade. Na sua 16ª edição, o evento traz o tema ”Intercuturalidade” e conta com vários bailarinos franceses na programação, além de grupos da Argentina, Espanha e Noruega.

Na noite do último sábado (22), o bailarino francês Cédric Andrieux narrou em tom confessional sua autobiografia no Teatro de Santa Isabel, encenando trechos de espetáculos da sua carreira marcada por grandes companhias. Já no domingo (23), a companhia francesa Malka apresentou, no Teatro Hermilo Borba Filho, o espetáculo “Murmures”, uma vigorosa performance contemporânea com forte influência da dança de rua. As apresentações foram bons exemplos da diversidade do universo da dança e agradaram o público, que aplaudiram bastante ao final dos espetáculos.

Um grande público foi conferir as apresentações. Entre os vários interessados no universo da dança, a montadora audiovisual Raphaela Spencer foi uma das que aproveitou o FIDR no Teatro de Santa Isabel e conferiu o espetáculo autobiográfico do bailarino Cédric Andrieux, no sábado (22). “Eu vim por um convite de uma amiga, sem referências sobre o espetáculo, e me surpreendi. Apesar do bailarino causar um estranhamento inicial, ele conseguiu envolver a plateia e passou um sentimento de intimidade contando sua trajetória artística”, destacou.

Com direção de Jerome Bel, o espetáculo trouxe a narrativa em primeira pessoa de Cédric Andrieux, bailarino nascido em Brest (França), com formação do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, além de atuação na Merce Cunningham Cia de Dança, de Nova Iorque; e na Lyon Opera Ballet. Com ajuda de sistema de legendagem eletrônica simultânea, o bailarino relembrou momentos de sua carreira, exemplificando-os com trechos de espetáculos executados em silêncio. Com tom crítico e irônico, Cédric comentou sobre as dificuldades da busca pelos movimentos perfeitos idealizados por coreógrafos renomados como Merce Cunningham. A apresentação deixou o público surpreso e desconfortável inicialmente, mas, aos poucos, foi seduzindo com a sensação de cumplicidade.

No domingo (23), A Cia Malka chamou a atenção da plateia que lotou o Teatro Hermilo Borba Filho, com o espetáculo “Murmures”, duo dos bailarinos Bouba Landrille Tchouda e Nicolas Majou. Aprisionados num quarto, os intérpretes apresentaram uma coreografia contemporânea marcante, esbanjando vitalidade ao expressar sentimentos de solidão, angústia e esperança. Em cena, a dupla mostrou forte influência da dança de rua, própria do movimento hip hop, e alguns passos com origem na capoeira, em corpos aprisionados à procura de espaço e liberdade.

O bailarino pernambucano do grupo Daurê Malungo Orunmillá Santana, de 21 anos, que sempre aproveita o festival para conhecer companhias de outros estados e países, foi um dos presentes na apresentação da companhia francesa no domingo (23). “Eu vi a Cia Quasar, de Goiás, e agora a Cia Malka, da França. Os dois espetáculos têm um nível muito bom. Estou gostando da programação”, afirmou.

O FIDR é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, e conta com o patrocínio da Petrobras, Caixa Econômica Federal, Funarte, Ministério da Cultura e Lei de Incentivo à Cultura; além de contar com o apoio cultural do Instituto Cervantes, Aliança Francesa, Instituto Francês e Consulado Francês. O festival conta com apresentações em ruas e praças, além de espetáculos nos teatros municipais, estes com entrada a preço único de R$ 5,00.

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