O palco do equipamento cultural no centro do Recife recebeu cinco espetáculos
 
Por Pedro Oliveira
 
Neste sábado (03), o Teatro Apolo abrigou a segunda parte do 3º Festival de Teatros Círculos Populares, uma realização da Prefeitura do Recife. Depois das apresentações de teatro de rua foi a vez do palco, onde seis grupos subiram para mostrar as suas produções. Cerca de 200 pessoas acompanharam os espetáculos que contaram com a participação de 78 artistas, participantes das oficinas de teatro do programa da PCR.
 
Com o tema 10 anos de Círculos Populares, o Festival contou com apresentações que fizeram referência às mudanças ocorridas na vida das pessoas e na cidade a partir do programa e também reflexões sobre a preservação do planeta e a luta pela valorização da cultura popular. “Esse trabalho faz com que o teatro entre no cotidiano das pessoas em várias regiões da cidade e podemos ver olhares e interpretações de fatos da nossa vida no palco. Além de um momento de diversão é também um momento de reflexão”, disse Eduardo Granja, secretário de juventude e diretor-presidente do Geraldão.
 
Na noite deste sábado (03) se apresentaram os grupos Oficina de Criação, Turma do Cica, Vovó Nair, Coqueiral II, Teatrart/Teatralizado e o Himboé, cujo espetáculo tratou sobre a trajetória de dois cidadãos do Recife partem em uma viagem à Brasília em busca luta pela valorização de sua cultura. “Acho que a melhor parte é que conseguimos ver no rosto dos espectadores que eles entenderam a nossa mensagem”, afirmou Wellington Luis da Silva, 28, um do atores do grupo, que começou a fazer teatro a partir de oficinas dos Círculos. “Comecei em uma turma do CPEL no Ibura há três anos e acho muito gratificante ter um projeto como esse que nos estimula a fazer o que gostamos e a crescer com isso”, completou.
 
Na sexta-feira (02), as ruas da capital pernambucana foram o palco para os Festivais de Teatro e Música dos Círculos Populares de Esporte e Lazer. Durante a tarde, participantes das oficinas de teatro do programa apresentaram espetáculos de teatro de rua e no início da noite foi a vez dos músicos, que tocaram em um palco montado no Pátio do Livramento.
 
Além disso, na semana que antecedeu os festivais, a Prefeitura do Recife promoveu mostras de teatro em todas as regiões da cidade. A diferença é que os “atores” foram grupos do CPEL que nunca haviam trabalhado a linguagem do teatro. “Em todas as regiões da cidade, crianças, jovens, adultos e idosos puderam vivenciar essa manifestação cultural que é o teatro. Aqui no Apolo, as turmas que trabalham essa linguagem o ano inteiro tiveram esse espaço de celebração”, explicou Joanna Lessa, diretora de lazer e cidadania do Geraldão.
 
O Festival de Teatro e também o Festival de Música dos Círculos Populares são uma realização da Prefeitura do Recife, com recursos do convênio da PCR com os ministérios do Esporte e da Justiça, através do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

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