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Cultura

TEATRO DO PARQUE RECEBE O PÚBLICO PARA COMEMORAR SEUS 93 ANOS

Em cerimônia para convidados e público habituê, o Teatro do Parque comemorou, na última sexta-feira (29) à noite, o seu nonagésimo terceiro aniversário, completados no último dia 24. Após serem recebidos por artistas circenses, no hall de entrada do teatro, o público assistiu ao ato oficial, presidido pelo secretário de Cultura do Recife, João Roberto Peixe, que representou o prefeito João Paulo. No palco do teatro, construído pelo comendador português Bento Luiz de Aguiar nos jardins do antigo Hotel do Parque, além do secretário, familiares do comendador e representantes da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) falaram da importância do equipamento para a cultura recifense.

A solenidade marcou o lançamento do primeiro registro sistematizado da história deste edifício de estilo art-nouveau, cuja estrutura foi importada da Alemanha. O livro Cine-teatro do Parque: um espetáculo à parte foi escrito pela historiadora Lêda Dias, também entre os presentes no palco. Lêda, que responde pela gerência do Memorial Luiz Gonzaga – outro equipamento da PCR entregue por João Paulo à população do Recife no último dia 02 – declarou, emocionada, que durante o período de pesquisa para o livro pôde conhecer o caráter empreendedor de Bento Aguiar, que erigiu o teatro num momento em que o Recife aspirava pela chegada da belle-époque francesa. Esse livro é a conclusão de um trabalho de um ano (2006-2007) que nos deixa orgulhosos, a mim e à equipe que participou da pesquisa, pois o Parque, pela sua importância como equipamento com caráter multimeios, não tinha ainda um documento similar, explicou.  

Entre os familiares do comendador, natural de Vila do Conde (Portugal), presentes à cerimônia, o seu neto, Fernando Aguiar, ressaltou que Bento escolheu o Recife como a cidade sede de suas idéias culturais. Estou empolgado em ver que a Prefeitura está cuidando tão bem deste teatro fundado pelo meu avô, constatou Fernando, que chamou a atenção do público para os painéis de Cícero Dias que se erguem com suntuosos na caixa cênica do grande teatro tropical – o Parque foi adaptado para o nosso clima e, além de se localizar em um jardim, possui portas de acesso laterais.  

O diretor de Gestão de Equipamentos Culturais da FCCR, Fernando Augusto, anunciou que, com o lançamento de Cine-teatro do Parque: um espetáculo à parte, inicia-se um processo de tombamento do teatro, o que vai garantir legalmente a sua manutenção, que, inclusive, já vem sendo feita pela FCCR desde 2002, quando o Parque teve o seu equipamento de cinema completamente modernizado, assim como a climatização, o palco, a escadaria do hall e a iluminação; ações que transcorreram nesses quase oito anos de gestão. No último dia 27, reinauguramos o Teatro Barreto Júnior, após dois anos de reformas para a sua requalificação, explicou Augusto. O Parque será o próximo equipamento a passar por este processo, com a diferença que não será interditado, pois não apresenta os mesmos problemas que o outro apresentava quando fomos iniciar a reforma do telhado, concluiu. 

João Roberto Peixe saudou a família Aguiar e os membros de sua equipe que se encontravam no palco, a exemplo da gerente de Serviços do Parque, Niziani Miotto e o gerente de Teatros da FCCR, Célio Pontes. Gratificado por ver o trabalho que ele lidera como secretário ser tão bem executado, Peixe informou que o prefeito João Paulo sempre apostou na cultura, fazendo investimentos na área que ultrapassam 3%. O secretário falou da importância de se estabelecer uma política de preservação, não apenas física, mas viva também. É preciso que os nossos espaços culturais se mantenham vivos, abertos e democráticos, como o cinema do Parque, que tem sessões a preços populares e cuja iniciativa é elogiada nacionalmente. Para o secretário, o investimento na efervescência cultural do Recife dá retorno não só no que diz respeito à dignidade humana, como provoca, também, o crescimento econômico e turístico. Para tanto, nós temos contado com o apoio irrestrito do prefeito, afirmou. 

Após a cerimônia que comemorou os 93 anos do Teatro do Parque, o público foi convidado a assistir à apresentação da Companhia de Dança da Escola de Frevo Maestro Fernando Borges, com o espetáculo Avesso do Passo. Entretanto, antes dos 22 bailarinos da Companhia iniciarem sua ode aos ritmos locais, tão festejados pelo público, uma surpresa havia sido reservada aos presentes: debaixo de algumas cadeiras, a gerência do teatro havia colocado tickets que podiam ser trocados por um exemplar do livro recém-lançado, e obter o autógrafo da autora no hall do teatro aniversariante.  

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