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Fundação de Cultura

CRIANÇAS APRESENTAM APRENDIZADO EM OFICINA

A oficina de Palhaço do projeto Circo Metropolitano formou mais uma turma de jovens, com idades entre 9 e 14 anos. As 22 crianças e adolescentes são da comunidade do Alto do Capitão, no bairro de Dois Unidos, e tiveram aulas durante este mês com o instrutor da oficina: o Palhaço Pinóquio. A atividade aconteceu na Associação dos Moradores do Alto do Capitão e é resultado de uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), com a coordenadoria do Orçamento Participativo da Secretaria de Planejamento, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental.

Para mostrar ao público o que aprenderam durante a oficina, os aplicados aprendizes deixaram de lado a timidez para apresentar números variados que fazem parte do universo do circo. Caracterizada com pintura e roupa de palhaço, a estudante Vitória Caroline, 11 anos, estava muito satisfeita em apresentar algo que acabara de aprender. “O melhor de tudo foi ter participado da oficina”, contou. “É muito melhor pra gente do que ficar sem ter o que fazer na rua”, completou Vitória.

Considerado destaque da oficina, o promissor estudante Evandro Nascimento, 13 anos, espera um dia poder exercer o que chamou de uma possível profissão. “Gostei muito de aprender os números do equilibrista, boxe, caveirão, malabarismo com as bolas... Espero poder praticar isso e, quem sabe, poder ganhar dinheiro”, disse.

Por sinal, o público que foi prestigiar os novos artistas circenses era formado por familiares, colegas e amigos daquela comunidade. Sem perder nenhum detalhe das apresentações, o adolescente Márcio da Silva, 14 anos, contou que não fez parte da oficina porque já soube muito tarde. “A maioria do pessoal é amigo, e vim assistir a apresentação. Não participei da oficina porque não soube a tempo de me inscrever”, revelou, meio chateado.

A presidente do clube de mães do Alto do Capitão, Rosângela Maria, acredita que o projeto contribuiu para despertar nas crianças e adolescentes daquela comunidade um despertar cidadão. “Conseguimos tirar muitas crianças e adolescentes e trouxemos para a associação, ter aulas sobre circo. É muito melhor do que ficar sem ter perspectivas, ociosos”, defendeu a articuladora do projeto naquela comunidade.

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