O prefeito João Paulo participou, na noite desta quarta-feira (17), da festividade de posse dos mais de dois mil delegados do Orçamento Participativo (OP). A festa aconteceu no Clube Internacional do Recife e contou com a presença de representantes de várias comunidades da cidade e dos diferentes setores que compõem o OP. Na ocasião, o prefeito agradeceu o apoio e confiança da população. “Quero agradecer a todos vocês que nos ajudaram a construir esse governo”, disse João Paulo, enfatizando a importância da participação popular em sua gestão.

O prefeito eleito João da Costa, que comandou o Orçamento Participativo durante sete anos da gestão João Paulo, aproveitou para agradecer a oportunidade de levar a frente esse processo democrático. “Agradeço a João Paulo pela oportunidade de coordenar e, junto com vocês, criar o maior processo de participação popular do Brasil”, destacou. O futuro prefeito aproveitou para reafirmar o seu compromisso de continuidade desse trabalho. “Esse é um canal político para aqueles que não eram ouvidos. Hoje são ouvidos e respeitados, e estão participando do projeto de construção da cidade”, testemunhou João da Costa.

O secretário de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Recife, Amir Schvartz, também reforçou a importância de continuidade desse processo. “Esse modelo de gestão tem que continuar e crescer, para seguir melhorando a vida da população. Com isso, todos os recifenses vão ganhar”, avaliou.

A festa marcou a confraternização e o entrosamento dos novos integrantes do OP. Os delegados foram eleitos durante as plenárias regionais e temáticas para atuar em 2008/2009. Os delegados do Orçamento Participativo são eleitos pelo voto direto da população durante a realização das plenárias do ciclo. Cabe a eles o acompanhamento para que as obras eleitas sejam realizadas pela Prefeitura do Recife. O conselho de delegados do OP também tem a missão de decidir junto à administração municipal que ações poderão ser realizadas a partir do orçamento disponível. O objetivo é o de evitar que obras inviáveis entrem no Plano de Investimentos, seja por extrapolar a disponibilidade financeira já definida para a área, seja por falta de condições técnicas. Caso uma das obras escolhidas seja considerada inviável, ela será substituída por outra, usando-se o critério da ordem de votação.

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