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Educação, Esporte e Lazer

PCR PROMOVE MAIS UMA EDIÇÃO DO ESCOLA PARA PAIS
00:00 Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009

Cerca de 60 pais, mães e responsáveis por alunos de escolas municipais, vítimas de violência doméstica, participam, a partir desta quarta-feira (5), de uma ação denominada Escola para Pais. Promovida pela Prefeitura do Recife, a atividade é um ciclo de nove encontros temáticos, e é parte integrante do Programa Escola que Protege, do Centro de Prevenção e Acolhimento às Crianças e Adolescentes e Suas Famílias em Situação de Violência, pertencente à Policlínica do Pina. A iniciativa está sendo realizada no auditório da unidade de saúde e segue até o fim de setembro.

Por visar à recuperação psicológica dos pais das vítimas, principais agressores na maioria dos casos, o Escola para Pais é uma das principais vertentes do Programa. “O nosso objetivo é fazer com que eles deixem de ser os responsáveis pela violência e voltem a cumprir os papeis de acolhedores. Dentre os artifícios, vamos promover momentos de integração e mostrar imagens de crianças machucadas para fazer um comparativo com as ilesas. Dessa forma, poderemos fazer uma análise crítica sobre o tema e esclarecê-los”, disse a coordenadora municipal do Programa, Raimunda Maciel.

Na ocasião, os participantes podem, ainda, trocar informações e experiências sobre a forma de educar. “Estamos estimulando as pessoas a contarem suas histórias, pois, dessa forma, eles expõem as principais dificuldades, como, por exemplo, a questão do relacionamento familiar”, explicou Maciel.

A ação terá duração de dois meses, divididos em nove encontros (até 30 de setembro), sempre às quartas-feiras, das 8h às 12h, na Policlínica do Pina, quando estarão reunidos profissionais das áreas educacionais, médicas, de psicologia e assistência social. Neste primeiro momento está sendo abordado o tema “Oficinas de integração e vivências”, e a abertura foi realizada pela supervisora de Atenção à Saúde, Albanita Silva, e pela diretora de Ensino e Formação de Docente, Ângela Monteiro.

A discussão é feita com a perspectiva de garantir e assegurar os direitos da criança e do adolescente, pois, dessa forma, como os próprios pais relatam, há melhora no rendimento escolar. Afinal, com problemas físicos e emocionais, cria-se uma dificuldade no aprendizado”, falou Ângela Monteiro.

São pessoas como Avani Guilhermina, mãe de quatro filhos. Há quatro anos foi condenada por bater no filho mais novo, então com 11 anos. Como medida sócio-educativa, ela e a criança cumprirem seis meses de acompanhamento psicológico. “Foi quando entrei no Programa e nunca mais saí. Aqui aprendi muita coisa e posso dizer que, se tivesse antes de tudo acontecer, eu não teria batido nele. Foi um momento de desespero e não tinha ajuda de ninguém, hoje tenho orientação e por isso a minha relação com os meus filhos, os meus verdadeiros amigos, é excelente”, opinou Avani.

Os temas trabalhados durante as próximas oito oficinas são: Desenvolvimento Infantil – aspectos físicos e emocionais da criança (12/08); Adolescência (19/08); O Estatuto da Criança e do Adolescente (26/08); O Papel da Família (02/09); Drogas (09/09); Rede de Proteção Local (19/06); Impactos da Violência na Formação do Sujeito (23/09) e Avaliação da Escola para os Pais e Oficinas de Encerramento (30/09). No final da atividade cada participante receberá um certificado de conclusão do curso.

Programa Escola que Protege – Desde 2004, quando foi implantado, o programa é realizado pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, com apoio da Secretaria de Saúde. Dentre os parceiros, estão, além das próprias escolas municipais, os conselhos tutelares, o Ministério Público, a Vara da Infância e Juventude. O principal objetivo é atender às vítimas de violência doméstica e os familiares, em prol da qualidade de vida dessas pessoas. Na prática, os professores e diretores identificam os casos e, com cautela, é feito o encaminhamento para participar do programa. A partir desse momento, o menor terá acompanhamento psicológico e a família ao grupo operativo.

Por enquanto o programa acontece apenas na RPA 6, mas, a intenção é que seja ampliado para as demais. “Essa já é uma meta nossa. Além de levar para outras localidades, vamos também dar uma nova roupagem para a atual”, finalizou a diretora de Ensino e Formação de Docente, Ângela Monteiro.

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