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Cultura

NÚCLEO AFRO PROMOVE LANÇAMENTO DE LIVRO
00:00 Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

Resgatar a vivencia da cultura afro nas escolas públicas e espaços culturais. Esse é o objetivo do Núcleo de Cultura Afro-brasileira, da Prefeitura do Recife, que promoveu, na noite desta terça-feira (22), no Pátio de São Pedro, o lançamento do livro “Educação e Afrodescendencia no Brasil”. A edição foi organizada pelos pesquisadores Henrique Cunha Jeunior e Ana Beatriz Souza Gomes. As comemorações fazem parte da Semana Estadual da Vivência e Prática da Cultura Afro-Pernambucana, instituída pela Lei Estadual 13.298/07 (Lei de Malunguinho).

A publicação reúne artigos de 16 autores com recorte nas relações etnicas na educação. Ao evocar o tema, o lançamento traz à tona a discussão sobre a implantação Lei 10639/2003, que regulamenta a inclusão da história e cultura afrodescendente no conteúdo programático das escolas. Para o professor Henrique Cunha, ainda há muito preconceito a ser vencido. “Há uma mudança, mas o que queremos é a introdução de outros parâmetros nas relações étnicas na educação”, afirmou.

O livro é voltado para educadores que trabalham com a história e a cultura africana nas escolas. Educadores como a professora de história da rede estadual Célia Cabral, que desenvolve um trabalho de sensibilização sobre a cultura afrodescedente com seus alunos. “Às vezes encontro resistência dos próprios alunos em aceitarem suas identidades étnicas. Por isso, nós educadores temos a obrigação de trabalhar a auto-estima dos nossos alunos e fazê-los entender que não é a cor da pele que importa e sim a cidadania”, disse. O resultado do trabalho da professora Célia poderá ser acompanhado no próximo dia 02 de outubro, às 14h, na Bienal do Livro, quando seus alunos farão uma apresentação de teatro de fantoches.

Para o gerente do Núcleo de Cultura Afrobrasileira, Edson Axé, o livro traz grande contribuição à discussão étnica no Brasil. “Uma das contribuições do livro é a divulgação do papel dos negros e negras na Constituição do Brasil. Isso ajuda a desmistificar a história que sempre nos foi passada, que omitia a participação dos negros”, comentou.

Malunguinho – Mestre João, líder quilombola, conhecido como Mestre Malunguinho, que significa companheiro de viagem. Foi chefe (Rei) do quilombo do Catucá (viveu em Pernambuco na primeira metade do século XIX). Libertou muitos de seus irmãos que viviam no cativeiro das senzalas. Temido por todos os senhores brancos pela lenda que tinha uma chave mágica que abria todas as correntes de todas as senzalas. Herói, guerreiro, libertador, rei e sacerdote do povo Bantu.

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