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Cultura

XIV FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA MOVIMENTA O RECIFE
00:00 Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009

Neste sábado (24), o Parque 13 de Maio foi palco do Desafio de B.Boys do XIV Festival Internacional de Dança do Recife, promovido pela Prefeitura do Recife. Ao som do DJ Big, grupos de toda a cidade disputaram através de passos da dança contemporânea. Os vencedores foram os B.Boys do PE Original Style. O segundo lugar ficou com o Uni Cânforas Crew.

HOMENAGEM - Na edição deste ano, a homenageada do Festival Internacional de Dança do Recife é a bailarina e coreógrafa pernambucana Maria Eduarda Buarque. A homenagem aconteceu no início da noite, às 19h, no Teatro Apolo, oportunidade em que Maria Eduarda lançou seu primeiro livro A gravidade e o self, onde reúne experiências observadas ao longo de sua carreira e detalha as maneiras que o corpo e as emoções se transformavam ao entrar em contato com a técnica da dança.

Buarque está produzindo uma coreografia para o Acupe Grupo de Dança, depois de um intervalo de dez anos dedicado às terapias corporais, acrescenta à teoria novas técnicas de dança, analisando as reações do corpo e suas emoções durante a performance. De 1984 a 1986, estudou dança moderna, coreografia e música, na Julliard School, em Nova York. Já em Londres, a bailarina recebeu formação no Laban Center for Movement and Dance, entre os anos de 1992 e 1993.

Ao voltar para o seu “palco” natal, Maria Eduarda foi uma das fundadoras da Cia. de Dança Cais do Corpo, onde atuou de 1988 até 1997. Além de fundadora do grupo, ela foi responsável por coreografar vários espetáculos que renderam inúmeros prêmios para a companhia. Além da veia artística, a bailarina também é graduada em psicologia e terapia corporal.

POSSUÍDOS – À noite, o Teatro de Santa Isabel recebeu, os integrantes do grupo alemão Toula Limnaois, uma das mais importantes companhias de dança contemporânea da atualidade. Em cena, o novo espetáculo Les Possédés, inspirado nas representações psicológicas de Dostoiévski do ser humano.

A plateia aplaudiu de pé os seis bailarinos, que em cena são surpreendidos por situações surreais, confusas e sinistras. Eles são presos, enlaçados na trama de seus próprios medos, travados entre autoconfiança e incerteza, desejo e fracasso, poder e abuso, idealismo e fanatismo. Possuídos pelos próprios demônios internos, abrem uma fenda e descobrem o abismo por trás da fachada, das aparências que desmoronam mais cedo ou mais tarde.

Les Possédés é uma bela representação dos medos e fraquezas dos corações ansiosos. Uma sombra misteriosa paira sobre os acontecimentos e alguma coisa poderia acontecer a qualquer momento, algo não óbvio, mas mesmo assim onipresente. Les Possédés tem a participação do bailarino brasileiro, Clebio Oliveira.

 

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