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Cultura

NELSON SARGENTO BRINDA O PÁTIO DE SÃO PEDRO NA TERÇA NEGRA DEDICADA AO DIA DO SAMBA
00:00 Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009

Para marcar as comemorações pelo Dia Nacional do Samba (02 de dezembro), a primeira edição do mês do Projeto Terça Negra dedicou a programação a esse que é um dos mais populares e genuínos ritmos brasileiros, reunindo grandes artistas e grupos locais, além do compositor da velha guarda carioca, Nelson Sargento, na noite desta terça-feira (01), no Pátio de São Pedro (Bairro de São José). O evento também marcou a abertura da 4ª edição da Semana de Direitos Humanos: Iguais na Diferença, que segue até 6 de dezembro e tem apoio da Prefeitura do Recife.

O Projeto Terça Negra é realizado desde 2001 pelo Movimento Negro Unificado (MNU), em parceria com a Secretaria de Cultura do Recife, levando todas as terças-feiras ao Pátio de São Pedro atrações culturais ligadas à negritude, como afoxés, maracatus e conjuntos de dança cujas origens remetem à África. Este é o quarto ano que o evento homenageia o Dia Nacional do Samba. Para Almir da Hora, que há cinco anos coordena o projeto, “todos os anos a Terça Negra abre o mês de dezembro prestando essa homenagem ao Dia Nacional do Samba, pois é uma das vertentes da música mais importantes da resistência afrodescendente”, ressaltou.

Os sambistas pernambucanos também tiveram a oportunidade de homenagear o Dia do Samba. Ao lado de Nelson Sargento, o palco do Terça Negra recebeu o Grupo Pérola com participações dos sambistas Belo X, Wellington do Pandeiro e Jorge Riba. Para Belo X, a oportunidade de dividir o palco com um artista consagrado como Nelson Sargento é única. “Fiquei feliz em ter sido convidado para abrir o show de um ícone do samba, meu amigo Nelson Sargento”, disse. Acompanhados pelo Grupo Pérola, Belo X, Wellington do Pandeiro e Jorge Riba foram os sambistas convidados para representar a tradição do samba recifense, esquentando o público para a grande atração da noite, Nelson Sargento.

Fechando a noite em grande estilo, Nelson Sargento, um dos mais antigos e respeitados sambistas do País, subiu ao palco para apresentar um repertório seleto com o fino do samba, reunindo desde músicas de grandes compositores como Zé Kéti e Cartola, a músicas de sua autoria, inclusive duas inéditas de seu mais novo disco “Versátil”. Enquanto esteve em palco, o sambista demonstrou que, apesar de seus 85 anos, continua com a vitalidade de um garoto. “Esta não é a primeira vez que Nelson Sargento vem ao Recife. Estive na Cidade na ocasião dos 100 anos do Frevo e é sempre gratificante para um artista quando recebe um convite para tocar em outras cidades. Estar aqui de verde e rosa tem um significado especial”, comentou Sargento.

Nelson Sargento - Remanescente da velha guarda da ala dos compositores da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, no alto dos seus 85 anos, Nelson Sargento despontou para a música na adolescência, quando o compositor Alfredo Português descobriu o talento que surgia no jovem. Compuseram em 1955, o samba-enredo Primavera, também chamado de As quatro estações do ano, considerado um dos mais belos de todos os tempos. Nelson integrou o conjunto A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz, e Anescarzinho. Entre seus parceiros de composição musical estão Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim, Daniel Gonzaga e Ro Fonseca.

Dia do Samba - A escolha do dia 02 de dezembro para comemorar o Dia Nacional do Samba foi inspirada no dia em que o compositor mineiro Ary Barroso pisou, pela primeira vez, em território baiano e foi homenageado pelo vereador Luis Monteiro da Costa com a instauração da data. A homenagem do vereador baiano ao mestre da música Ary Barroso é baseada no samba Na Baixa do Sapateiro, de 1938, em que Barroso reverencia a capital baiana. Anualmente a data é comemorada em várias capitais, principalmente em Salvador e no Rio de Janeiro. No centro da capital fluminense, precisamente na Central do Brasil, vários trens começam a circular bem cedo, por volta das 7h, conduzindo em seus vagões sambistas e compositores de diversas escolas de samba. Ao som do pandeiro, bandolim, cavaquinho, cuíca, surdo, tamborim e muita animação, a velha guarda de compositores segue em direção ao subúrbio onde tudo começou. Os trens param nas estações de Osvaldo Cruz e Madureira que abrigam duas das tradicionais agremiações, a Portela e o Império Serrano, onde ocorrem shows durante todo o dia entrando pela noite.

 

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